sábado, 27 de agosto de 2011

TESTE HIV

FAÇA O TESTE



Por que fazer o teste de aids

http://www.aids.gov.br/endereco_localizacao?city=&province=&tid=57
Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida.
Além disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o exame!
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em até 30 minutos, colhendo uma gota de sangue da ponta do dedo. Esses testes são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente, nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento - CTA (ver mapa com localização pelo país). Os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque-Saúde (0800 61 1997).


Tipos de exames


Os testes para diagnóstico da infecção por HIV são produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, e realizados gratuitamente nosCentros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em outras unidades das redes pública de saúde, incluindo um grande número de maternidades. Ligue para o Disque Saúde (0800 61 1997) e veja o melhor local para fazer o teste.

De laboratório

Teste Elisa
É o mais realizado para diagnosticar a doença. Nele, profissionais de laboratório buscam por anticorpos contra o HIV no sangue do paciente. Se uma amostra não apresentar nenhum anticorpo, o resultado negativo é fornecido para o paciente. Caso seja detectado algum anticorpo anti-HIV no sangue, é necessária a realização de outro teste adicional, o teste confirmatório. São usados como testes confirmatórios, o Western Blot, o Teste de Imunofluorescência indireta para o HIV-1 e o imunoblot. Isso porque, algumas vezes, os exames podem dar resultados falso-positivos em consequência de algumas doenças, como artrite reumatoide, doença autoimune e alguns tipos de câncer.
Nesse caso, faz-se uma confirmação com a mesma amostra e o resultado definitivo é fornecido ao paciente. Se o resultado for positivo, o paciente será informado e chamado para mais um teste com uma amostra diferente. Esse é apenas um procedimento padrão para que o mesmo não tenha nenhuma dúvida da sua sorologia.
Independentemente do resultado do exame, positivo ou negativo, o paciente é encaminhado ao aconselhamento pós-teste – conversa com o profissional do CTA ou do posto de saúde que orienta sobre prevenção, tratamento e outros cuidados com a saúde.
O Elisa é feito com uma placa de plástico que contém proteínas do HIV absorvidas ou fixadas nas cavidades em que cada amostra de soro ou plasma (que são frações do sangue) será adicionada. Após uma sequência de etapas, em que são adicionados diferentes tipos de reagentes, o resultado é fornecido por meio de leitura óptica, em um equipamento denominado leitora de Elisa.
Teste western blot
De custo elevado, o western blot é confirmatório, ou seja, indicado em casos de resultado positivo no teste Elisa. Nele, os profissionais do laboratório procuram fragmentos do HIV, vírus causador da aids.
Para a realização do Western Blot, utiliza-se uma tira de nitrocelulose em que serão fixadas proteínas do HIV. O soro ou plasma do paciente é adicionado, ficando em contato com a tira de nitrocelulose. Depois da adição de vários tipos de reagentes, o resultado é fornecido por meio de leitura visual, pelo profissional do laboratório.
Teste de imunofluorescência indireta para o HIV-1
Também confirmatório, o teste de imunofluorescência indireta para o HIV-1 permite detectar os anticorpos anti-HIV. Nele, o soro ou plasma do paciente é adicionado a uma lâmina de vidro que contém células infectadas com o HIV, fixadas nas cavidades. Após uma sequencia de etapas, em que são adicionados diferentes tipos de reagentes, o resultado é fornecido por meio da leitura em um microscópio de imunofluorescência.

Teste rápido

Possui esse nome, pois permitem a detecção de anticorpos anti-HIV na amostra de sangue do paciente em até 30 minutos. Por isso, pode ser realizado no momento da consulta. Os testes rápidos permitem que o paciente, no mesmo momento  que faz  o teste, tenha conhecimento do resultado e receba o aconselhamento pré e pós-teste. O teste rápido é preferencialmente adotado em populações que moram em locais de difícil acesso, em gestantes que não fizeram o acompanhamento no pré-natal e em situações de acidentes no trabalho.











Rodrigo
Meu nome é Rodrigo, tenho 34 anos, moro em São Paulo. Mesmo sabendo ser homossexual desde que me entendia por gente, conheci uma garota, na época eu tinha 17 anos ela 16.
Dois anos depois nos casamos e tivemos 3 filhos lindos. Porém não preciso ir muito longe para dizer que o desejo de conhecer um homem e poder me entregar de corpo e alma ficou muito intenso.
Então, resolvi pedir a separação, contei minha condição de homossexual para minha mulher que a principio, claro, não entendeu muito bem, porém me aceitou e nos tornamos amigos. Então comecei a sair, conhecer pessoas homossexuais, tive alguns relacionamentos, alguns duradouros outros não.
O que acontece é que em 2006 comecei a ter vários problemas de saúde: dores no corpo, febres constantes, furúnculos pelo corpo, mesmo nem pensando na AIDS, acreditava ser uma infecção boba, tomava remédios em casa mesmo, até que não deu mais, pois estava muito magro e todos ao meu redor sempre perguntavam o que eu tinha. Resolvi então procurar um médico, ao contar os sintomas, a médica me pediu o exame de HIV, achei aquilo ridículo. Imagina: eu com AIDS. O resultado saiu em minutos e, claro, foi constatado o resultado positivo.
A médica simplesmente me olhou e disse: você tem AIDS. Meu mundo desabou. E agora? Eu pensava. Vou morrer, como faço para contar para minha família, meus amigos, meu trabalho, foi o dia mais difícil da minha vida, e o pior: moro sozinho e isso piorou a situação, pois veio a depressão, não conseguia dormir, não me alimentava, não consegui até hoje contar para ninguém minha condição.
Tomo os remédios, sinto os efeitos maléficos dos medicamentos, mas apesar de tudo, minha saúde está boa. Nesse período não consegui me envolver com ninguém,  pois acho que tenho por obrigação contar para a pessoa que for para a cama comigo, minha condição.
Enfim amigos, continuo sendo a única pessoa a saber da minha situação, tenho uma vida normal, claro que sofrendo e com medo do que a doença possa me fazer no futuro. Achei muito interessante a idéia das pessoas deixarem seus depoimentos aqui, assim como eu, acho que muitos irão se sentir melhor ao compartilhar um pouco suas experiências mesmo que uma experiência triste.
Obrigado a todos por lerem meu depoimento e estou aberto a receber contato, para mim será muito bom falar deste e outros assuntos. Com certeza me fará um pouco melhor. ===================================================================================
"Viver é consumir-se de amor, dialogar, perder-se nos outros. A vida é a interpenetração total das almas e das inteligências."                                                                                                                                                                             =======================================USE CAMISINHA SEMPRE E BEIJO NA BOCA =========

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