sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ISSO AINDA ACONTECE





                                                                                                                                                                                               




            A Origem da Epidemia de HIV / AIDS


A Sindrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune. Todos estes fatos convergiram para a inferência de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível. Em 1983 o agente etimológico foi identificado: tratava-se de um retrovírus humano, atualmente denominado vírus da Imunodeficiência humana, HIV-1, que anteriormente foi denominado LAV e HTLV-III. Em 1986 foi identificado um segundo agente etimológico, também retrovírus, estreitamente relacionado ao HIV-1, denominado HIV-2. Embora não se saiba ao certo qual a origem dos HIV-1 e 2 sabe-se que uma grande família de retrovírus relacionados a eles está presente em primatas não-humanos na África sub-Sahariana. Todos os membros desta família de retrovírus possuem estrutura genômica semelhante, apresentando homologia em torno de 50%. Além disso todos têm a capacidade de infectar linfócitos através do receptor CD4. Aparentemente o HIV-1 e o HIV-2 passaram a infectar o homem há várias décadas. O HIV-1 tem se mostrado mais virulento do que o HIV-2. numerosos retrovírus de primatas não-humanos encontrados na África têm mostrado grande similaridade com o HIV-1 e com o HIV-2. O vírus da Imunodeficiência símia (SIV) presente com muita freqüência nos macacos verdes africanos é muito próximo ao HIV-2, sugerindo que ambos evoluíram de uma origem comum. Por estes fatos supõe-se que o HIV tenha origem geográfica africana e que sua disseminação se deve às características da sociedade contemporânea.
Quais as formas de transmissão do HIV? 
As principais formas de transmissão do HIV são: sexual, por relações homo e heterossexuais; sangüínea, em receptores de sangue ou hemoderivados e em UDIV; e perinatal, abrangendo a transmissão da mãe para o filho durante a gestação, parto ou por aleitamento materno. Além destas formas mais freqüentes há também a transmissão ocupacional, por acidente de trabalho em profissionais da área da saúde que sofrem ferimentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de pacientes com infecção pelo HIV e, finalmente, há oito casos descritos na literatura de transmissão intradomiciliar nos quais não houve contato sexual nem exposição sangüínea pelas vias classicamente descritas. 
A principal forma de exposição no mundo todo é a sexual, sendo que a transmissão heterossexual através de relações sem o uso de preservativo é considerada, pela OMS, como a mais freqüente do ponto de vista global. Na África sub-Sahariana é a principal forma de transmissão. Nos países desenvolvidos a exposição ao HIV por relações homossexuais ainda é a responsável pelo maior número de casos, embora as relações heterossexuais estejam aumentando de importância na dinâmica da epidemia. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV numa relação heterossexual são: alta viremia ou Imunodeficiência avançada; relação anal receptiva; relação sexual durante a menstruação; e concomitância de doenças sexualmente transmitidas, principalmente das ulcerativas. Sabe-se hoje que as úlceras resultantes de infecções como cancróide, sífilis, e herpes simples amplificam a transmissão do HIV. 
A transmissão sangüínea associada ao uso de drogas IV é um meio muito eficaz de transmissão do HIV devido ao uso compartilhado de seringas e agulhas. Esta forma tem importância crescente em várias partes do mundo, como na Ásia, América Latina e no Caribe. Nos países industrializados também tem sido crescente a transmissão pelo uso de drogas IV, sendo que em alguns países como na Espanha já é a primeira causa de exposição ao HIV. 
A transmissão através da transfusão de sangue e derivados tem apresentado importância decrescente nos países industrializados e naqueles que adotaram medidas de controle da qualidade do sangue utilizado, como é o caso do Brasil. A utilização de seringas e agulhas não descartáveis e não esterilizadas foi responsável por muitos casos no mundo todo, sendo que o episódio mais dramático ocorreu na Romênia, causando verdadeira epidemia de AIDS pediátrica.

A transmissão perinatal, decorrente da exposição da criança durante a gestação, parto ou aleitamento materno vem aumentando devido à maior transmissão heterossexual. Na África são encontradas as maiores taxas desta forma de infecção pelo HIV, de 30 a 40%, enquanto em outras partes do mundo, como na América do Norte e Europa se situam em tomo de 15 a 29%. Os motivos desta diferença devem-se ao fato de que naquele continente a transmissão heterossexual é mais intensa e também ao aleitamento materno, muito mais freqüente do que nos países industrializados. 
A transmissão ocupacional ocorre quando profissionais da área da saúde sofrem ferimentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de pacientes soropositivos para o HIV. Estima-se que o risco de contrair o HIV após uma exposição percutânea a sangue contaminado seja de aproximadamente O,3%. Os fatores de risco já identificados como favorecedores deste tipo de contaminação são: a profundidade e extensão do ferimento a presença de sangue contaminante visível no instrumento que produziu o ferimento o procedimento que resultou na exposição envolver agulha colocada diretamente na veia ou artéria de paciente HIV+; e, finalmente, o paciente fonte da infecção ser terminal. O uso da zidovudina após a exposição aparentemente reduz a chance de transmissão do HIV. 
Nos casos intradomiciliares relatados, a transmissão foi atribuída, em seis pacientes, ao contato com sangue do paciente fonte. Em um caso a contaminação se deu após contato repetido com excretas e em um caso não foi estabelecida a via de infecção. A possibilidade deste tipo de transmissão implica na orientação rigorosa dos contatantes intradomiciliares quanto aos cuidados e precauções necessários no manuseio adequado de materiais contaminados com sangue, secreções e excretas e também quanto ao descarte de materiais pérfuro-cortantes em recipientes rígidos, além da necessidade de manutenção de hábitos de higiene. 
É certo que a transmissão por contato casual não ocorre? 
Os meios alternativos de transmissão propostos incluem contato interpessoal não-sexual e não-percutâneo, também referido como contato casual, vetores artrópodes, fontes ambientais (aerossóis por exemplo) e objetos inanimados (fômites), além de instalações sanitárias. 
Até o momento não foi possível evidenciar com segurança nenhum caso de infecção por HIV adquirido por qualquer destas vias teóricas de transmissão. 
A investigação de 956 indivíduos co-habitantes de pacientes com AIDS, que freqüentemente compartilhavam objetos como copos, talheres, pratos, cortadores de unhas, pentes, toalhas, roupas, e facilidades domésticas como cozinha e banheiro; e referiam contato íntimo e freqüente incluindo beijos, abraços e cuidados de enfermagem não evidenciou nenhuma soroconversão resultante destas atividades.
Vale ressaltar que há seis casos descritos na literatura em que a soroconversão foi atribuída aos contatos intradomiciliares. 
Há raros relatos anedóticos de hipotética transmissão horizontal do HIV, porém estes não resistem a uma análise mais cuidadosa e as evidências são insuficientes para caracterizar formas não-tradicionais de transmissão. 
Dados laboratoriais e epidemiológicos não provêm qualquer suporte à possibilidade teórica de transmissão por artrópodes atuando como vetores biológicos ou mecânicos. Não foi possível evidenciar qualquer multiplicação do HIV em artrópodes após inoculação intraabdominal, intratorácica ou após repasto de sangue infectado. Outros estudos mostraram ausência de replicação do HIV em linhagens celulares derivadas de artrópodes. 
Estudos epidemiológicos nos Estados Unidos, Haiti e África Central não mostraram qualquer evidência de transmissão por vetores. 
Conclui-se que formas alternativas de transmissão são altamente improváveis e que a experiência cumulativa é suficientemente ampla para se assegurar enfaticamente que não há qualquer justificativa para restringir a participação de indivíduos infectados de seus ambientes domésticos, escolares ou profissionais. 
Os dados disponíveis permitem aos profissionais de saúde assegurar suas comunidades de que não há ameaça neste sentido.
Autoria: Fabrício Fernandes Pinheiro








Ativistas defendem prevenção, mas criticam testagem de HIV no Rock in Rio



26/08/2011 - 14h15

"Rick era o mais velho e o mais louco de todos. Tirou duas seringas do bolso, uma colher e comprou um copo d’água. Preparou a droga (heroína) e dividiu em duas seringas. Éramos cinco pessoas, então fizemos um rodízio de seringas. Primeiro foi Rick, depois David, Sheila, Sandra e eu. Esse rodízio repetiu-se mais de uma vez. A experiência com a heroína não foi boa, não gostei nenhum pouco da onda, perdi o resto do show e ainda passei mal. Pior ainda, não sabia que também estava perdendo a minha paz e que daquele momento em diante faria parte de uma tribo que, para sempre, iria enfrentar a dor, a solidão e os preconceitos da sociedade. Nem me liguei que naquele momento estava me infectando com o vírus HIV."

Neste relato adaptado do livro Rock in Positivo – um adolescente que decidiu viver com aids*, o ativista da Federação de Bandeirantes do Brasil, Cazu Barroz, conta uma experiência verídica vivida por ele na segunda edição do festival Rock in Rio, em 1992.

“Se naquele evento houvesse campanhas de prevenção ao HIV e de redução de danos, eu não teria me infectado”, disse em entrevista à Agência de Notícias da Aids. “Nos anos 90 a aids provocava medo nas pessoas e certamente ações como essa me impactariam.”

Apesar de defender campanhas de prevenção, Cazu é contra a realização de testes rápidos de HIV no festival de rock - ação que o Ministério da Saúde colocará em prática na próxima edição do evento, entre setembro e outubro deste ano.

“O Rock in Rio é um evento de lazer, sem ambiente psicológico adequado para a realização do exame", argumentou. Segundo o militante, o governo deveria distribuir camisinhas e seringas para o uso de drogas, como forma de redução de danos. ”No espaço do festival as pessoas querem sexo, drogas e rock.”

A psicóloga e coordenadora da ONG Centro de Promoção da Saúde (Cedaps), Kátia Edmundo, acredita que a realização de testes rápidos de HIV precisa ser mais cuidadosa. “No Rock in Rio seriam mais adequadas ações de prevenção e divulgação sobre locais onde as pessoas possam realizar o exame.”

Cida Lemos, integrante do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas no Rio de Janeiro, disse que as pessoas não estão preparadas para se descobrirem com HIV no festival de rock. “O evento é lugar de diversão e orientação”, afirmou.

Ministério da Saúde

Segundo informações do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, a ação de testagem que será realizada no Rock in Rio é uma das estratégias de mobilização do “Fique Sabendo”. A campanha também tem o objetivo de chamar a atenção para a importância da prevenção das DST e da aids.

“Durante o evento, em que são esperados mais de 700 mil participantes, serão distribuídos 250 mil preservativos. As equipes do Ministério da Saúde, da Coordenação Estadual de DST e Aids do Rio de Janeiro e das Coordenações de DST e Aids dos municípios do Estado que participam da ação estarão preparadas para realizar 500 testes rápidos de HIV por dia”, consta em nota oficial.

Álcool x Teste de HIV
O consumo de bebidas acoólicas e outras drogas é sempre relatado nos festivais do Rock in Rio. Assim, surge a dúvida: tais substâncias alteram o resultado do exame de detecção do vírus da aids?

De acordo com o Ministério da Saúde, não. Especialistas de laboratórios identificaram alguns fatores que interferem no resultado dos exames. São eles:
•Vacina contra influenza A H1N1;
•Artrite reumatoide;
•Doenças autoimunes (lupus eritematoso sistêmico, doenças do tecido conectivo e esclerodermia);
•Colangite esclerosante primaria;
•Terapia com interferon em pacientes hemodialisados;
•Síndrome de Stevens-Johnson;
•Anticorpo antimicrossomal;
•Anticorpos HLA (classe I e II);
•Infecção viral aguda;
•Aquisição passiva de anticorpos anti-HIV (de mãe para filho);
•Tumores malignos;
•Outras retroviroses;
•Múltiplas transfusões de sangue;
•Anticorpo antimúsculo liso.


* O livro Rock in Positivo foi publicado em 1998 pela editora JWM
Consultando com o inimigo
Beto Volpe
Que atitude mais repugnante a de uma ortopedista que trabalha em um hospital público do Distrito Federal, que como solução para o problema de segurança no condomínio onde vive colocou seringas nos muros de sua residência com o aviso: “Muro com sangue HIV positivo. Não pule!!!”

Essa criatura vivente, à qual me recuso a chamar de humana, que jurou por Hipócrates um monte de coisas lindas sobre amor ao próximo, cuidado e saúde, não se incomoda em ultrajar a dignidade das pessoas vivendo com HIV, uma vez que sua atitude reforça o falso conceito de que se contrai o vírus HIV por contatos sociais como, no caso, encostar em um muro.

Lembro de uma ação de discriminação que ganhamos através do escritório jurídico do Grupo Hipupiara, ONG da qual orgulhosamente sou fundador e tive o prazer de dirigir, onde um vizinho ridículo proibiu uma jovem mãe de família, HIV+, de pisar na calçada em frente à sua casa sob pena de tomar banhos de baldes estrategicamente posicionados para tal. E o argumento dele era o de que ele tinha filhos a proteger.
Autor: Beto Volpe é ativista e fundador da ONG Hipupiara, de São Vicente ---------------------------------------------------------DEPOIMENTO:---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------                        -As colchas                                                                          
Autor(a): 
 Gerson Wink
Sempre fui avesso à epidemiologia. Relutei anos a fio para não me tornar um caso, um número perdido, sem corpo, sem alma, sem endereço. Cada vez que ouvia os dados da epidemia pensava: em qual desses números fui classificado? Em qual grupo de risco fui jogado? Recusava-me aceitar que havia me transformado num dado epidemiológico, tratado nas equivalências de cortes de incidências e coeficientes populacionais. Naquele dia, tive certeza disso.
Era outubro de 1989, auge da epidemia do HIV/Aids, assombrada pela histeria popular e pelos milhares de mortos ao redor do mundo. Eram dias difíceis. O planeta em transformação por conta de um “câncer gay”. Não existiam tratamentos e nem se imaginava falar em antirretrovirais. O pânico e o terror adubavam as manchetes dos jornais.
Lutávamos ferozmente para ficarmos vivos, para não sucumbirmos e sermos declarados mortos em vida, sem qualquer direito a cidadania. Nossos olhares, ávidos, se entrelaçavam na única reposta que tínhamos ao medo e ao preconceito: a solidariedade. Nossos corpos eram forças valentes de indignação e o silêncio era sinônimo de morte.
Os ativistas da Aids chegaram em Porto Alegre. A cidade seria o palco do lançamento da “Carta de Princípios dos Direitos Fundamentais das Pessoas que Vivem com HIV/Aids”. Houve uma grande passeata e muito barulho.
Para a abertura oficial, os grupos foram impactados pela chegada das colchas do Names Project. As colchas, também chamadas “Quilts”, são pedaços de tecidos que formam painéis. Nelas são escritas mensagens, pinturas de familiares, amigos e colegas de trabalho. Quando colocados lado a lado formam um grande memorial lembrando as pessoas que morreram em decorrências da Aids. Servem para lembrar e mostrar à humanidade o que se está por detrás das estatísticas oficiais.
Aquela imagem ficou gravada em minha memória. As caixas foram sendo descarregadas lentamente sobre o solo. Ao todo deveriam ser 50 colchas. Uma pequena amostra dos estragos da epidemia pelo mundo. Fomos abrindo uma a uma as colchas, no silêncio que o momento oferecia. Todas elas possuíam um nome, uma data, uma mensagem de saudade. Objetos pessoais estavam ali encravados, contando a história daquelas pessoas.
Fomos estendendo as colchas lado a lado, abrindo entre elas o espaço para a reflexão. Quem seriam eles ali apresentados? De onde vieram? Onde nasceram? Teriam filhos? Seriam pais? Teriam amado? Quem teria sido deixado no abandono da saudade, na lembrança das melhores emoções? Quantas lágrimas foram ali costuradas?
Caladamente, centenas de pessoas visitaram as colchas, resignificando os dados epidemiológicos, transformando-os em vidas humanas de nosso planeta.
Vinte anos se passaram. Quase tudo mudou. Hoje os tratamentos ocupam o espaço das geladeiras. As pessoas com HIV/Aids vivem mais. Mesmo assim, as colchas continuam povoando meu imaginário. Às vezes, à noite, antes de dormir, as percorro com meus olhos atentos, buscando encontrar alguns pedaços que perdi.
 DST E AIDS ENTRE AS MLHERES                                                                                                                                                   

No início da década de 1990, o crescimento de casos de aids entre as mulheres e da transmissão do HIV de mãe para filho alertou a sociedade. A temática da feminização da epidemia surge como ponto de discussão para ativistas, pesquisadores e técnicos de saúde. Hoje, de acordo com as estimativas da Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), 50% das pessoas infectadas no mundo são mulheres. Nesse contexto mundial, na América Latina, a crescente população de pessoas vivendo com HIV é de mulheres, aproximadamente 550 mil.
A desigualdade de acesso aos direitos entre homens e mulheres também está refletida no aumento do número de infecções na população feminina. Observa-se que, 54% do total de casos identificados até junho de 2009, foram de mulheres com baixa escolaridade (de nenhum até sete anos) e 22% com oito anos e mais de escolaridade. A análise desse indicador ainda apresenta limitações em razão do alto percentual de ignorados.
Nos últimos anos, o principal aprendizado para o enfrentamento da epidemia de aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) foi que devem ser considerados os componentes econômicos, socioculturais, raciais e étnicos que estruturam as desigualdade sociais. A violência doméstica e sexual contra mulheres e meninas, a discriminação e o preconceito relacionados à lesbianidade, bissexualidade feminina e transexualidade são agravantes na desigualdade entre homens e mulheres.
Enfrentamento da Epidemia
Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST tem como elemento fundamental o enfrentamento das múltiplas vulnerabilidades que contribuem para que as mulheres brasileiras estejam mais suscetíveis à infecção pelo HIV e a outras doenças sexualmente transmissíveis.
O Plano consolida o compromisso que vem sendo assumido historicamente pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres por meio da Área Técnica de Saúde da Mulher, do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, em conjunto com outras áreas técnicas, e pelos demais parceiros governamentais¹ e não governamentais, que trabalham para afirmar e efetivar os direitos assegurados às mulheres, nos tratados internacionais e na legislação brasileira, e implementar políticas para a redução das desigualdades em nosso país. A integração entre essas diferentes áreas será capaz de promover respostas efetivas que contemplem a sustentabilidade, a descentralização e a atenção integral às mulheres.
¹ Além da Área Técnica de Saúde da Mulher e do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, estão comprometidos com o Plano a Área Técnica de Pessoas com Deficiência, a Área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem, o Programa Nacional de Hepatites Virais, a Área Técnica de Saúde no Sistema Penitenciário e o Departamento de Atenção Básica.
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FIQUEM COM DEUS E BEIJO NA BOCA!!!!  
  

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