domingo, 28 de agosto de 2011

GRAVIDEZ E HIV



Recomece Sempre




Observe a natureza. Tudo nela é recomeço. No lugar da poda surgem os brotos novos. Com a água, a planta viceja novamente (renasce). Nada pára. A própria terra se veste diferentemente todas as manhãs. Isso acontece também conosco. A ferida cicatriza. A dores desaparecem. A doença é vencida pela saúde. A calma vem após o nervosismo. O descanso restitui as forças. Recomece. Anime-se. Se preciso, faça tudo novamente. Assim, é a VIDA!                                                                                                                                                              --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Jadson, 21 anos
Meu nome é Jadson, tenho 21 anos e sou homossexual!
Sempre fui uma pessoa calma, na minha, tive poucos relacionamentos, mas todos muito duradouros! Enfim, comecei há 8 meses me relacionar com uma pessoa, desde o começo a química era especial. E estamos juntos até hoje.
Mas no dia 28/03/08, meu namorado acabou recebendo uma ligação de seu ex- namorado falando que esta contaminado com o vírus HIV, mas que não sabia há quanto tempo. Está com o vírus e estava ligando para indicar a fazermos o teste, pois após algum tempo de relacionamento acabei transando com ele (meu namorado)sem camisinha.
Essa notícia foi como um choque pra mim, chorei muito, conversei com alguns amigos, mas todos sempre me aconselharam a não me desesperar antes de qualquer resultado. Ainda estou assustado com essa situação.
Hoje, com algum tempo, comecei a pesquisar mais sobre o vírus, e acabei achando esse site, estudando e de certa forma, me acalmando um pouco mais, pois essa notícia, mesmo não sendo ainda confirmado nada, foi um “baque” pra mim, a primeira impressão é só pensamento de morte e a gente acaba descobrindo que as coisas não funcionam desse jeito! Essa semana que segue irei fazer o exame e descobrir de uma vez por todas o que me aguarda, mas de qualquer forma tenho certeza de que positvo ou não, agora eu sei que o vírus não é uma sentença de morte, estou menos “abalado” para poder enfrentar qualquer tipo de notícia.
Agradeço desde já o espaço para meu desabafo e o acesso aos depoimentos do site que me ajudaram muito. Obrigado a todos.
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Parto em soropositivas

O tipo de parto mais indicado para evitar a infecção do bebê pelo HIV vai depender, principalmente, do estado de saúde da mãe. Para gestantes soropositivas com carga viral maior ou igual a 1000 cópias/ml ou desconhecida após 34 semanas de gestação, o mais indicado é a cesariana eletiva, aquela realizada antes do início do trabalho de parto, sem rompimento da bolsa. Geralmente, a cesariana deve ser marcada para a 38ª semana de gravidez. 
Em casos de gestantes que chegam à maternidade em trabalho de parto e que não fizeram tratamento durante a gravidez, a escolha do tipo de parto deve levar em consideração a fase e o tempo previsto para os procedimentos de cada um, assim como a probabilidade de complicações. Mas as alternativas variam quando o trabalho de parto está acelerado ou não. O médico deve avaliar a melhor opção em cada caso.
Cuidados durante o parto
Toda gestante soropositiva deve receber o AZT na veia do início do trabalho de parto até o nascimento do bebê. Para as gestantes com indicação de cesariana, o consumo de AZT deve ser de 3 horas antes da cirurgia até o nascimento.
Durante a gestação, trabalho de parto e parto, devem ser evitados o recolhimento do sangue do cordão umbilical e de líquido amniótico, além do uso de fórceps, por exemplo. No parto normal, deve-se evitar corte cirúrgico feito entre a vagina e o ânus (períneo) e o trabalho de parto deve ser monitorado usando gráfico de acompanhamento da evolução (partograma), evitando toques vaginais repetidos.
Recomendações pós-parto
Após o nascimento, a mãe não deve amamentar seu filho, pois o HIV está presente no leite materno. Se a mulher e o recém-nascido estiverem em boas condições de saúde, podem ser encaminhados para alojamento conjunto. O recém-nascido precisa tomar o AZT xarope das primeiras duas horas de vida às próximas seis semanas. Além disso, a criança precisa fazer acompanhamento em serviço de referência para crianças expostas ao HIV.
Cuidados com o recém-nascido
Além dos cuidados tradicionais, recomenda-se:
  • Dar a primeira dose do AZT oral ainda na sala de parto, logo após os cuidados imediatos ou nas primeiras duas horas após o nascimento.
  • Fazer exame de sangue completo para acompanhar uma possível anemia (falta de ferro) pelo uso do AZT, repetindo após 6 e 16 semanas.
  • Não amamentar e substituir o leite materno por fórmula infantil. O aleitamento misto (leite materno intercalado com fórmula infantil) também é contraindicado. A criança exposta, infectada ou não, terá direito a receber fórmula láctea infantil gratuitamente, pelo menos até completar 6 meses de idade. Em alguns estados, a fórmula infantil é fornecida ate os 12 meses de idade ou mais.
  • A criança deve ter alta da maternidade com consulta marcada em serviço especializado para seguimento de crianças expostas ao HIV. A data da primeira consulta não deve ser superior a 30 dias, a partir da data do nascimento.

Uso de antirretrovirais em gestantes
A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em situações em que a grávida segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%. As recomendações médicas são: o uso de remédios antirretrovirais combinados na grávida e no recém-nascido, o parto cesáreo e a não amamentação.
O uso de medicamentos durante a gravidez é indicado para quem já está fazendo o tratamento e para a grávida que tem HIV, não apresenta sintomas e não está tomando remédios para aids. Nesse caso, o uso dos remédios antiaids pode ser suspenso ao final da gestação. Essa avaliação dependerá os exames de laboratório (CD4 a Carga Viral) e de seu estado clínico e deverá ser realizada, de preferência, nas primeiras duas semanas pós-parto, em um serviço especializado (SAE).
Diagnóstico durante o pré-natal
A testagem para HIV é recomendada no 1º trimestre. Mas, quando a gestante não teve acesso ao pré-natal adequado, o diagnóstico pode ocorrer no 3º trimestre ou até na hora do parto. As gestantes que souberem da infecção durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos para prevenir a transmissão para o feto. Recebem, também, o acompanhamento necessário durante a gestação, parto e amamentação. A mãe que tem o vírus não deve amamentar o bebê, porque há risco de transmissão do vírus da mãe para o filho.
Gravidez depois do diagnóstico
Além de ser um direito garantido por lei, as mulheres soropositivas podem ter uma gravidez tranquila, segura e com muito baixo risco de que seu bebê nasça infectado pelo HIV, caso faça o correto acompanhamento médico e siga todas as recomendações e medidas preventivas explicadas acima.
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-                       USE CAMISINHA SEMPRE E BEIJO NA BOCA!

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