sexta-feira, 23 de setembro de 2011

VHIVENDO COM HIV


Viver com aids é possível. Com o preconceito não

Pesquisas sobre o comportamento da população brasileira alertam para o fato de que, apesar de as pessoas possuírem informações sobre as formas corretas de prevenção do HIV/aids, o preconceito e a discriminação às pessoas vivendo com o HIV/aids ainda é muito forte na nossa sociedade. Por esse motivo, a campanha do Ministério da Saúde para o Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano tratará o preconceito como tema.
As peças da campanha usarão imagens de beijos, um forte símbolo de amor e amizade que, no campo da aids, assume outras conotações: o beijo mostra que não se transmite o HIV dessa forma, que as pessoas que vivem com o HIV/aids podem e devem se relacionar com as demais, que a solidariedade precisa ser praticada.
O slogan “Viver com aids é possível. Com o preconceito não” é uma resposta às pesquisas. Quem vive com o HIV/aids pode trabalhar, estudar, praticar esportes, namorar e fazer sexo com camisinha, como todo mundo. É verdade que quem vive com o HIV/aids precisa se adaptar às rotinas de consultas e medicamentos. Mas o mais difícil de viver com o HIV/aids é ter que conviver com o preconceito.
Para a campanha, serão utilizadas mídias como TV, rádio, mobiliários urbanos e internet, além de cartazes e fôlderes. A arte dos materiais gráficos, como cartaz, folder etc, foram enviadas aos estados e municípios para reprodução local, o que, conforme pactuação, vem sendo realizado desde 2007. Ao Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais cabe a produção do quantitativo mínimo para abastecer aqueles locais onde não houve possibilidade de garantir tal reprodução.


Oliver
21 anos

Meu nome é Oliver, tenho 21 anos, e sou soropositivo há 2 anos. Descobri a doença bem cedo, fazia exames de rotina todo ano, pois tinha relações sexuais sem camisinha em raras vezes e em um desses exames, deu positivo. Me assustei, mas não dramatizei a situação, eu sabia que corria esse risco quando transei sem camisinha e, infelizmente, aconteceu.
Minha família esteve comigo durante todo esse processo e sempre me acompanhou em tudo o que faço.
Os dois anos seguintes foram de acompanhamento com minha médica que sempre me orientou e cuidou para que minha saúde fosse a melhor possível, tomei vacinas contra hepatite, pneumonia, gripe, tudo para evitar ficar doente.
No mês passado, meu CD4 ficou próximo a 200 e resolvemos começar a medicação, e é por isso que estou escrevendo.

Comecei tomando AZT + Efavirenz, ela me alertou sobre os efeitos, e tudo mais e fui para casa começar, no primeiro dia tomando acordei super mal, com dores no corpo, enjôo, dor de cabeça, não conseguia parar de vomitar, horrível mesmo!
Fui parar no hospital para tomar soro, mas não podia falar que estava tomando remédios. Nunca imaginei que pudesse ser tão forte assim os efeitos, mas continuei tomando. Fiquei imprestável, não dava para trabalhar nos dias seguintes e minha médica comentou que deveria passar em algumas semanas. Mas realmente era difícil aguentar tendo que trabalhar e ir para a faculdade. Tomei por 4 dias e no 5º decidi parar, pq não dava para aguentar, avisei minha médica e ela falou que tentaríamos outra combinação. Parando de tomar os remédios me senti melhor, e até receber minha nova combinação de remédios, fui procurar na internet artigos, ou depoimentos de pessoas que tivessem passado por algo do tipo, mas encontrei pouquíssimas informações sobre pessoas que tinham tomado medicamentos e se esses efeitos passavam mesmo... enfim...pensei que a maioria das pessoas que se adequavam aos medicamentos nem escreviam nada depois, só na hora do desespero, porque encontrei cada depoimento que mais me assustou do que acalmou!

Quando recebi minha nova combinação já estava morrendo de nervoso...e medo de tudo voltar, mas combinei com minha médica que eu aguentaria de qualquer jeito pelo menos 15 dias sem parar.... a nova combinação era do mesmo AZT + Kaletra. Tomei a primeira dose e fui durmir morrendo de medo, mas acordei super bem, e no dia seguinte também estava ótimo, pensei...pronto nem acredito que vou me tratar e ainda por cima não sentir nada... mas a alegria durou pouco..
No 3º dia não sei o que houve, começou a dor no corpo, dor de cabeça... falta total de apetite...e por aí vai.. mas não vomitava pelo menos.. aí pedi um atestado e fiquei em casa, já que tinha me proposto a tomar os 15 dias né? Aguentei com muita força os dias que passaram, minha mãe sempre me incentivando a não parar, que tudo passaria, mas eu não sentia passar, às vezes me sentia melhor à noite, mas de manhã acordava muito mal.. os efeitos eram muito aleatórios.
Quando completei 1 semana tomando, acordei melhor, e nos dias seguintes meu apetite voltou e fui melhorando e voltando ao normal. Hoje faz pouco mais de 1 mês que estou tomando os medicamentos, me sinto bem, inclusive estou trabalhando agora e escrevendo aqui. Não vou dizer que estou 100%, me canso fácil, às vezes dá uma dor de cabeça, mas nada comparado ao que passei nos primeiros dias. Faço muuuito sexo ainda (hehehe) com camisinha claro, faço exercícios porque não custa, né? Me alimento normalmente e sigo rigorosamente meus horários e indicações de minha médica. No ano novo bebi e passei muuuito mal, então aconselho a quem estiver começando nem tentar misturar com álcool, porque eu não vou passar nem perto.
Minha intensão com tudo isso é incentivar a galera que está começando agora com os medicamentos a não desistir e tentar lutar, porque afinal ninguém pegou HIV de graça, né?
E dá para viver com ele antes e depois do tratamento.
Abraços a todos.                                                                                                                  -----------------------------------------------

Doenças sexualmente transmissíveis

- As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração?
O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.
- Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?
Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou corrimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde.
- É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas?
Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o atendimento adequado. 
- Onde se deve ir para fazer o tratamento de outras DST que não a aids?
Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
- Que período de tempo é necessário esperar para se fazer a identificação de um possível caso de sífilis?
Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue. 
- Sífilis tem cura?
Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde. 
- Quais as providências a serem tomadas em caso de suspeita de infecção por alguma Doença Sexualmente Transmissível?
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. 
- Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)?
A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso. 
- Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar?
Diante da afirmativa do diagnóstico  de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.
Ligue para o Dique Saúde (0800 61 1997) e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa.
- A vacina contra o HPV está disponível no SUS?
Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS.
                             -------------------------------------------------------------------------
Vida, às vezes coloca em nosso caminho obstáculos... onde devemos 
lutar, tentar e finalmente conseguir vencê-los. E quando vencê-los, 
ficarmos cientes que lá na frente estará alguém para nos dizer que somos
grandes vencedores. Lute e nunca desista dos sonhos e objetivos, enfim 
nunca desista da vida, pois ela é única e os obstáculos são para serem 
vencidos, e para provar que você é capaz de tudo o q vc quiser. Vc pode 
tudo. 
------------------------------------------------------------------------- NÃO SE ESQUEÇA CAMISINHA SEMPRE!!!!BEIJO NA BOCA!!!!
                                                  

Nenhum comentário:

Postar um comentário