quarta-feira, 7 de setembro de 2011

VHIVENDO COM HIV




Vera
Olá,

Eu sou a Vera e tenho 34 anos.
Iniciei minha vida sexual aos 16 anos e de maneira bem irresponsável, ou
seja, algumas vezes sem o uso de preservativo. Na época, minha única
preocupação era não engravidar. Só que com todo este descuido, acabei
engravidando aos 21 anos. Depois, continuei com meus relacionamentos
esporádicos, porém me tornei mais cuidadosa e passando a usar preservativos em minhas relações. Afinal, agora tinha uma vida que dependia de mim.
Iniciei um relacionamento com um homem casado.Ele sempre foi
hipercuidadoso e usávamos preservativo em todas as relações.
Um dia porém, ele quis experimentar uma transa sem camisinha comigo e eu permiti. Depois desta experiência (que ele descreveu como maravilhosa), ele ficou muito preocupado, pois morria de medo de passar qualquer tipo de doença para a esposa. Perguntou se meus exames estavam em dia, enfim, fez um verdadeiro interrogatório. Indagou inclusive se eu já tinha feito o teste HIV.
Eu menti, dizendo que sim e ele pediu para ver o exame. Eu nunca havia feito o teste, pois devido a minha conduta, sempre tive medo de descobrir o pior.
Fui a um laboratório particular e fiz o teste que ficou pronto em 05 dias.
No dia de pegar o resultado, foi o pior dia da minha vida. Morria de medo
de abrir o envelope e dar de cara com um "reagente", mas graças a Deus, o teste deu negativo e eu "esfreguei" o resultado na cara do sujeito que pôde respirar aliviado.
Bem, depois desta experiência humilhante, repensei minha vida e hoje
procuro servir a Deus, da melhor forma e agradecendo a ELE todos os dias por ter nascido de novo.                                                                                   -------------------------------------------------------------------------------------------------

Jovens HIV/aids lançam publicação sobre suas histórias de vida

A ideia é mostrar uma nova perspectiva sobre o viver com aids nos dias de hoje

A descoberta da “bruxa malvada”, a aids, e o encontro com o atual amor, o João, fazem parte da história de vida que parafraseia o conto de fadas João e Maria, para descrever como é viver com HIV/aids. O conto, vencedor do concurso literário Vidas em Crônica, faz parte da publicação AZT 2, a ser lançada pelo Ministério da Saúde, dia 3 de setembro, na XV Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém (PA). Mais do que descrever a condição de vida, o relato dos oito jovens conta a trajetória de superação do estigma e do preconceito, de forma leve e envolvente.
Cinco contos são sobre jovens que vivem com HIV e três de quem convive com a pessoa que tem o vírus. Os relatos foram reescritos pelo grupo, a partir de uma oficina de arte em Brasília (DF), realizada pelo jornalista José Resende Jr., vencedor do Prêmio Jabuti 2010, na categoria “Contos e Crônicas”. A ideia é mostrar uma nova perspectiva sobre o viver com aids nos dias de hoje, já que os jovens não conviveram com o início da epidemia no Brasil – quando a doença era considerada uma sentença de morte.
Na Feira Pan-Amazônica do Livro, serão apresentados os painéis pintados pelos jovens. Durante o evento também serão realizadas oficinas e roda de conversas, para promover a prevenção às DST, aids e hepatites virais, além de contribuir para a redução do estigma em relação a essas pessoas. As atividades contam com a participação de Hugo Soares, 24 anos, representante no estado do Pará da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids.
Entre os critérios de seleção dos textos, foram considerados aspectos como adequação ao tema, respeito aos direitos humanos e criatividade. “A iniciativa contribui para que os jovens descubram possibilidades de atuação frente aos desafios locais de enfrentamento da doença”, avalia Eduardo Barbosa, diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Dados do Ministério mostram que, em 1991, havia 155 municípios com pelo menos um caso de aids em jovens de 13 a 19 anos. Em 2009, subiu para 237 o número de cidades com registro da doença nessa faixa etária.
O total de casos de aids nessa faixa etária, de 1980 até junho de 2010, corresponde a 12.693 registros. Atualmente, a região com a maior taxa de incidência de aids nesse grupo é o Sul (4,2 casos da doença a cada 100 mil habitantes), seguida do Norte (3,1), Sudeste (2,7), Centro-Oeste (2,6) e Nordeste (1,9).
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CAMPANHAS:
FiqueSabendo é uma mobilização de incentivo ao teste de aids e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da realização do exame. Artistas e formadores de opinião já estão se envolvendo para incentivar a população a fazer o teste e diminuir cada vez mais o preconceito em relação ao HIV/aids. Fazer o teste de aids é uma atitude que mostra como você se preocupa com a sua saúde


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Fique Sabendo com Leila do Vôlei

Notícias

25/10/2010 - 10:22
A quantidade de testes rápidos distribuídos aos estados subiu de 680 mil para 2,6 milhões. Os tradicionais também aumentaram de 3,96 milhões para 4,93 milhões
06/10/2010 - 00:00
Como a maioria dos profissionais já possuem algum conhecimento na área, o treinamento será focado na atualização de informações sobre o teste rápido do HIV
31/08/2010 - 00:00
A adesão ao tratamento incentiva a ingestão adequada de medicamentos e envolve também ações de prevenção e melhoria da qualidade de vida. É, também, uma das principais medidas para o enfrentamento da aids no Brasil
13/08/2010 - 00:00
O fato de ter o HIV, não necessariamente significa que a pessoa esteja inapta para o trabalho. Pelo contrário, o trabalho pode trazer mais qualidade de vida ao paciente com HIV e aids                                                          ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------GOVERNO LEVA TESTES A ÍNDIOS DO MATO GROSSO                                  

O Ministério da Saúde começou, nesta terça-feira (6), a realização de testes rápidos para a detecção do vírus HIV entre indígenas do Mato Grosso. A primeira aldeia visitada pelas equipes de saúde, coordenadas pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, é a de Umutina, a cerca de 200 quilômetros da capital. A expectativa é que sejam realizados hoje aproximadamente 300 exames entre os índios em idade fértil da aldeia de Umutina, atendida pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Cuiabá.

Poucas gotas de sangue são suficientes para um diagnóstico confiável em até 30 minutos e na própria aldeia. “Possibilitar o acesso dos indígenas que vivem em áreas remotas a exames como esse, sem que eles tenham de sair da comunidade, representa um grande ganho para a qualidade de vida destes povos”, destaca o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves. Anteriormente, os índios precisavam ser removidos a áreas urbanas para fazer a coleta de sangue e aguardar 15 dias para receberem os resultados dos testes.

Além da realização da coleta e do exame, os profissionais de saúde são capacitados para orientarem os indígenas sobre a importância dos testes. Nos próximos meses, testes rápidos de sífilis e hepatites B e C serão realizados em 10 etnias do DSEI de Cuiabá, localizadas em 16 municípios do estado que abrangem uma área de dois milhões e 300 mil hectares de terras, onde vivem cerca de 6,5 mil indígenas. “Esse trabalho é parte da atenção integral à saúde indígena, que é executada respeitando-se as especificidades de cada um dos 220 povos que habitam o território nacional”, explica o secretário Antônio Alves.

A nova tecnologia e os procedimentos para os testes rápidos são validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e podem ser realizados, sem perda de eficácia, até mesmo em condições adversas, como em áreas onde a temperatura ou a umidade são elevadas.

TRATAMENTO – Em caso de diagnóstico positivo para HIV e hepatites virais, os pacientes são removidos para os municípios de referência e assistidos em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Já o tratamento para sífilis começa imediatamente após a confirmação do diagnóstico e é realizado na aldeia.

O SISTEMA – O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) é a unidade descentralizada do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). Este subsistema é formado por 34 DSEIs, em todo o país. Destes, nove já fazem os testes rápidos de HIV e sífilis e estão capacitados para realizar os testes de hepatites B e C, nos próximos meses.

No Amazonas e em Roraima, mais de 45 mil índios que vivem em aldeias remotas ou em localidades de difícil acesso (aproximadamente 55% da população indígena dos dois estados) já fizeram estes tipos de exames nos DSEIs de Alto Solimões, com sede em Tabatinga (AM); Alto Rio Negro, com sede em São Gabriel da Cachoeira (AM); Manaus (AM); Parintins (AM); Médio Rio Purus, com sede em Lábrea (AM); Médio Solimões, com sede em Tefé (AM); Vale do Javari, com sede em Atalaia do Norte (AM) e Leste Roraima e Yanomami, ambos com sede em Boa Vista (RR).

Da Agência Saúde, Ascom – MS
(61) 3315-2509 /3580                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

 E NÃO SE ESQUEÇA USE CAMISINHA SEMPRE E BEIJO NA BOCA.

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