sexta-feira, 9 de setembro de 2011

VHIVENDO COM HIV


Vaso Chinês
Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'

A velhinha sorriu: 'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.'

Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós tem, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom nele. Portanto, meu 'defeituoso' amigo, lembre de regar as flores do seu lado do caminho... e envie este e-mail a algum (ou a todos) os seus 'defeituosos' amigos. Sem esquecer que é 'defeituoso' também quem a mandou a você!                                                                  -------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 



Oliver
21 anos

Meu nome é Oliver, tenho 21 anos, e sou soropositivo há 2 anos. Descobri a doença bem cedo, fazia exames de rotina todo ano, pois tinha relações sexuais sem camisinha em raras vezes e em um desses exames, deu positivo. Me assustei, mas não dramatizei a situação, eu sabia que corria esse risco quando transei sem camisinha e, infelizmente, aconteceu.
Minha família esteve comigo durante todo esse processo e sempre me acompanhou em tudo o que faço.
Os dois anos seguintes foram de acompanhamento com minha médica que sempre me orientou e cuidou para que minha saúde fosse a melhor possível, tomei vacinas contra hepatite, pneumonia, gripe, tudo para evitar ficar doente.
No mês passado, meu CD4 ficou próximo a 200 e resolvemos começar a medicação, e é por isso que estou escrevendo.

Comecei tomando AZT + Efavirenz, ela me alertou sobre os efeitos, e tudo mais e fui para casa começar, no primeiro dia tomando acordei super mal, com dores no corpo, enjôo, dor de cabeça, não conseguia parar de vomitar, horrível mesmo!
Fui parar no hospital para tomar soro, mas não podia falar que estava tomando remédios. Nunca imaginei que pudesse ser tão forte assim os efeitos, mas continuei tomando. Fiquei imprestável, não dava para trabalhar nos dias seguintes e minha médica comentou que deveria passar em algumas semanas. Mas realmente era difícil aguentar tendo que trabalhar e ir para a faculdade. Tomei por 4 dias e no 5º decidi parar, pq não dava para aguentar, avisei minha médica e ela falou que tentaríamos outra combinação. Parando de tomar os remédios me senti melhor, e até receber minha nova combinação de remédios, fui procurar na internet artigos, ou depoimentos de pessoas que tivessem passado por algo do tipo, mas encontrei pouquíssimas informações sobre pessoas que tinham tomado medicamentos e se esses efeitos passavam mesmo... enfim...pensei que a maioria das pessoas que se adequavam aos medicamentos nem escreviam nada depois, só na hora do desespero, porque encontrei cada depoimento que mais me assustou do que acalmou!

Quando recebi minha nova combinação já estava morrendo de nervoso...e medo de tudo voltar, mas combinei com minha médica que eu aguentaria de qualquer jeito pelo menos 15 dias sem parar.... a nova combinação era do mesmo AZT + Kaletra. Tomei a primeira dose e fui durmir morrendo de medo, mas acordei super bem, e no dia seguinte também estava ótimo, pensei...pronto nem acredito que vou me tratar e ainda por cima não sentir nada... mas a alegria durou pouco..
No 3º dia não sei o que houve, começou a dor no corpo, dor de cabeça... falta total de apetite...e por aí vai.. mas não vomitava pelo menos.. aí pedi um atestado e fiquei em casa, já que tinha me proposto a tomar os 15 dias né? Aguentei com muita força os dias que passaram, minha mãe sempre me incentivando a não parar, que tudo passaria, mas eu não sentia passar, às vezes me sentia melhor à noite, mas de manhã acordava muito mal.. os efeitos eram muito aleatórios.
Quando completei 1 semana tomando, acordei melhor, e nos dias seguintes meu apetite voltou e fui melhorando e voltando ao normal. Hoje faz pouco mais de 1 mês que estou tomando os medicamentos, me sinto bem, inclusive estou trabalhando agora e escrevendo aqui. Não vou dizer que estou 100%, me canso fácil, às vezes dá uma dor de cabeça, mas nada comparado ao que passei nos primeiros dias. Faço muuuito sexo ainda (hehehe) com camisinha claro, faço exercícios porque não custa, né? Me alimento normalmente e sigo rigorosamente meus horários e indicações de minha médica. No ano novo bebi e passei muuuito mal, então aconselho a quem estiver começando nem tentar misturar com álcool, porque eu não vou passar nem perto.
Minha intensão com tudo isso é incentivar a galera que está começando agora com os medicamentos a não desistir e tentar lutar, porque afinal ninguém pegou HIV de graça, né?
E dá para viver com ele antes e depois do tratamento.
Abraços a todos.                                                                                                                           -----------------------------------------------------------------------------------------------




Monitoramento

Seminário discute modelo integrado de avaliação de desempenho a ser utilizado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Avaliações de desempenho são fundamentais para que os sistemas de Saúde Pública possam desempenhar suas funções da melhor forma possível, pois permitem a identificação de problemas e podem auxiliar na seleção de intervenções mais efetivas. Com o objetivo de definir um conceito de desempenho para guiar as atividades de monitoramento e avaliação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, será realizado em Brasília, entre os dias 29 e 31 de agosto, o Seminário Internacional de Avaliação de Desempenho de Sistemas Complexos para Enfrentamento das DST, Aids e Hepatites Virais.
Para Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, as informações obtidas pelos sistemas de monitoramento e avaliação são determinantes para o estabelecimento de prioridades. “Relatórios como a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e Aids orientam as ações do Departamento e a criação de políticas públicas”, afirma. O evento é promovido em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública e tem apoio técnico e financeiro dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (Centers for Disease Control and Prevention – CDC). As palestras serão ministradas por especialistas brasileiros e do exterior.
A importância do monitoramento e avaliação para o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais pode ser observada em iniciativas como o Sistema de Monitoramento da Política de Incentivo, desenvolvido para verificar o andamento das parcerias com as organizações da sociedade civil e a implementação de planos e metas pactuados com estados e municípios. O sistema permite o acompanhamento dos recursos financeiros disponibilizados pelo Ministério da Saúde. O procedimento é essencial para comprovar se os repasses foram utilizados da forma combinada, em atividades como a aquisição de medicamentos para doenças sexualmente transmissíveis e camisinhas.
A programação do Seminário inclui um primeiro dia com exposições dialogadas (para uma audiência mais abrangente), seguido de dois dias de oficinas de trabalho para discussão e elaboração do modelo integrado de avaliação de desempenho a ser utilizado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Além disso, o encontro possibilitará a troca de experiência entre os participantes sobre sistemas de monitoramento e avaliação e sobre a prática profissional no campo.
Um dos assuntos discutidos será o Plano Nacional de Monitoramento e Avaliação. O documento apresenta as diretrizes técnico-científicas e operacionais do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, abordando aspectos como a necessidade de estudos avaliativos especiais que considerem intervenções estratégicas e a diversidade nacional. Destaca, ainda, a importância da descentralização das atividades e de ações de capacitação.                                                                                                  -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Gays, travestis e outros homens que fazem sexo com homens
Desde o início da epidemia, na década de 1980, a infecção pelo HIV tem sido um problema crítico de saúde principalmente entre gays, travestis e outros homens que fazem sexo com homens. Esse grupo permanece vulnerável à aids e a outras doenças sexualmente transmissíveis por ainda haver preconceito e estigma e pela carência de leis que criminalizem a violência cometida contra um homossexual.
Na tentativa de reduzir os casos de infecção entre gays e travestis, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais lançou, em março de 2008, oPlano de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST entre população de Gays, HSH e Travestis. O plano traça diretrizes de combate às vulnerabilidades sofridas por esse segmento por meio de agendas afirmativas com estados e municípios. As ações específicas de prevenção são realizadas diretamente nos municípios junto a gays e outros HSH, por meio da gestão municipal e da atuação de organizações da sociedade civil, pioneiras no trabalho de educação entre pares e responsáveis por uma parte significativa da atual cobertura junto a esse grupo.

Respeito à diversidade
Ao longo dos anos, tem-se investido em estratégias no campo da cidadania, esperando reduzir a vulnerabilidade de gays e outros HSH. Assim, prioriza-se o apoio a ações de desenvolvimento institucional para o fortalecimento político das organizações da sociedade civil. Um exemplo disso é o apoio às Paradas do Orgulho Gay, desde 1999. Outra grande conquista é o Programa Brasil Sem Homofobia. Como resultado do compromisso assumido nesse programa do governo federal, o Ministério da Saúde constituiu o Comitê Técnico de Saúde da População GLTB, formado por todas as áreas do Ministério da Saúde, por meio do qual se pretende atender às prioridades no campo da saúde para o cumprimento integral do princípio de equidade e acessibilidade do SUS. Ao longo dos anos, foram elaboradas campanhas educativas específicas que destacam a luta contra o preconceito como prioridade e como estratégia para combate às DST/HIV/aids.                                                                     
 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------DESTAQUES DA MÍDIA 08/09/11
Com o Brasil muito atrás dos países ricos e de outras nações em desenvolvimento, como Índia e Coreia do Sul, o Ministério da Saúde decidiu multiplicar em 3,8 vezes o investimento público voltado para pesquisa de novos medicamentos, vacinas e avaliação do Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio, marcado para hoje, prevê que, em quatro anos, a União use R$1,5 bilhão para financiar o setor, contra R$492,5 milhões gastos nos últimos oito anos. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governo quer que a indústria farmacêutica pelo menos quadruplique investimentos até 2014.                                                                                                                          --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  PRECISAMOS URGENTEMENTE NÓS CONSCIENTIZARMOS DE QUE AIDS PODE SER CONTROLADA A NÍVEIS MENORES ATÉ SUA TOTAL EXTINÇÃO .A CURA É ESTA! PORTANTO ''CAMISINHA SEMPRE''.

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