quinta-feira, 22 de setembro de 2011

VHIVENDO COM HIV


PRÓXIMOS EVENTOS

  • 22/09/2011 - I Seminário de Fortalecimento para a População LGBT no Sul da Bahia
  • 24/09/2011 - II Conferência LGBT dentro do Território de Identidade Metropolitana de Salvador
    BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 2010
    Em 10 anos, epidemia diminuiu nos menores de 5 anos e na região Sudeste; mas aumentou em todas as outras regiões

    Os resultados do Boletim Epidemiológico da Aids – 2010, divulgados no dia 01/12/10 pelo Ministério da Saúde, mostram que há tendência de crescimento de casos da doença entre os jovens e queda entre os menores de cinco anos.

    De acordo com o levantamento feito com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12% nos últimos cinco anos. O estudo também revela que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da aids (prevalência de 0,17% entre aqueles com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).

    Para Dirceu Greco, diretor do Departamento de Aids, os novos dados trazem um alerta aos jovens que não se veem em risco. "Eles precisam perceber que a prevenção é uma decisão pessoal e que ele não estará seguro se não se conscientizar e usar o preservativo", enfatiza.

    As infecções estão relacionadas, principalmente, ao número de parcerias (quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade), coinfecção com outras doenças sexualmente transmissíveis e relações homossexuais. “Por isso, estamos investindo cada vez mais em estratégias para essa população”, explica Dirceu.

    Segundo nota divulgada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, esses dados confirmam que o grande desafio é fazer com que o conhecimento se transforme em mudança de atitude.

    De acordo com a Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP 2008), 97% dos jovens de 15 a 24 anos de idade sabem que o preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV, mas o uso cai à medida que a parceria sexual se torna estável. O percentual de uso do preservativo na primeira relação sexual é de 61% e chega a 30,7% em todas as relações com parceiros fixos.

    Entre os menores de cinco anos, a redução de casos registrados de aids chegou a 44,4% entre 1999 e 2009. O resultado confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê).

    Quando todas as medidas preventivas são adotadas, a chance desse tipo de infecção cai para menos de 1%. Às gestantes, o Ministério da Saúde recomenda o uso de medicamentos antirretrovirais durante o período de gravidez e no trabalho de parto, além de realização de cesárea para as mulheres que têm carga viral elevada ou desconhecida. Para o recém-nascido, a determinação é de substituição do aleitamento materno por fórmula infantil (leite em pó) e uso de antirretrovirais.

    Apenas Sudeste tem redução na incidência de aids

    Os novos números da aids no Brasil, atualizados até junho de 2010, contabilizam 592.914 casos registrados desde 1980. A epidemia continua estável, segundo o Ministério da Saúde.

    A taxa de incidência oscila em torno de 20 casos de aids por 100 mil habitantes. Em 2009, foram notificados 38.538 casos da doença.

    Observando-se a epidemia por região em um período de 10 anos, de 1999 a 2009, a taxa de incidência no Sudeste caiu (de 24,9 para 20,4 casos por 100 mil habitantes).

    Nas outras regiões, cresceu: 22,6 para 32,4 no Sul; 11,6 para 18,0 no Centro-Oeste; 6,4 para 13,9 no Nordeste e 6,7 para 20,1 no Norte.

    Entretanto, o maior número de casos acumulados está concentrado na região Sudeste (58%), a mais populosa.

    Hoje, ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Esse aumento proporcional do número de casos de aids entre mulheres pode ser observado pela razão de sexos (número de casos em homens dividido pelo número de casos em mulheres). Em 1989, a razão de sexos era de cerca de 6 casos de aids no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2009, chegou a 1,6 caso em homens para cada 1 em mulheres.

    A faixa etária em que a aids é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 20 a 59 anos de idade. Chama atenção a análise da razão de sexos em jovens de 13 a 19 anos. Essa é a única faixa etária em que o número de casos de aids é maior entre as mulheres. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada 10 em meninas.

    Em relação à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade prevalece a sexual. Nas mulheres, 94,9% dos casos registrados em 2009 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 42,9% foram por relações heterossexuais, 19,7% homossexuais e 7,8% bissexuais. O restante foi por transmissão sanguínea e vertical.

    Apesar de o número de casos no sexo masculino ainda ser maior entre heterossexuais, a epidemia no país é concentrada. Isso significa que a prevalência da infecção na população de 15 a 49 anos é menor que 1% (0,61%), mas é maior do que 5% nos subgrupos de maior risco para a infecção pelo HIV – como homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas injetáveis e profissionais do sexo.

    O coeficiente de mortalidade vem-se mantendo estável no país, a partir de 1998 (em torno de 6 óbitos por 100 mil habitantes). Observa-se queda no Sudeste, estabilização no Centro-Oeste e Sul. Norte e Nordeste registram queda no número de óbitos.

    Campanha para jovens – Como parte da estratégia para reduzir novas infecções, a campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano foi voltada para meninos e meninas de 15 a 24 anos. Com o slogan “A aids não tem preconceito. Você também não deve ter”, a ideia é despertar o jovem para a proximidade da doença com o mundo dele. “Muitos acreditam que uma pessoa com boa aparência está livre de doenças sexualmente transmissíveis, o que é um mito”, esclarece Dirceu Greco.

    As peças mostram pessoas vivendo com HIV ao lado de outras que não têm o vírus. A mensagem deixa claro que um soropositivo é como qualquer outra pessoa; por isso, a decisão de usar camisinha não pode ser baseada na aparência do parceiro.

    Com a participação de jovens vivendo com HIV, o material publicitário mostra que os jovens com aids podem namorar, trabalhar e ter uma vida normal, como qualquer outra pessoa dessa idade. Serão veiculados spots de rádio e vídeo para TV, entre os dias 1º e 31 de dezembro de 2010. Cartazes, folders, mobiliários urbanos e busdoors também fazem parte do material publicitário, que será distribuído em todo o Brasil.

    Redação da Agência de Notícias da Aids

Ensaio fotográfico de artistas com jovens que vivem com HIV/aids chega a Porto Alegre

A Região Sul apresenta a maior taxa de incidência de aids do país em jovens de 13 a 19 anos, segundo o Boletim Epidemiológico de DST e Aids do Ministério da Saúde de 2010


A exposição fotográfica itinerante do Ministério da Saúde que reúne artistas brasileiros renomados em prol da luta contra a aids será instalada na capital gaúcha. De 22 de setembro a 02 de outubro, a mostra “Somos Iguais. Preconceito Não” estará aberta a visitação no Shopping Total, região central de Porto Alegre. Painéis com imagens de abraços e beijos entre celebridades e jovens que vivem com HIV demonstram que amor, carinho e respeito não transmitem o vírus.
O trabalho visa a conscientizar as pessoas de que viver com a doença é mais difícil quando há preconceito. Entre os artistas que cederam suas imagens estão Carolina Ferraz e Fábio Assunção. Ao todo, participaram do trabalho 12 artistas e 15 jovens vivendo com HIV/aids (11 homens e 4 mulheres, com idade entre 17 e 27 anos, da Bahia, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão e Mato Grosso do Sul).
Durante os dias da exposição “Somos Iguais”, serão realizadas rodas de conversa com o público que incluirão distribuição de materiais educativos, informações sobre aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, além da oferta de camisinhas. O bate-papo sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV/aids pretende atingir principalmente os jovens.
Dados do Ministério mostram que, em 1991, havia 155 municípios com pelo menos um caso de aids em jovens de 13 a 19 anos. Em 2009, subiu para 237 o número de cidades com registro da doença nessa faixa etária. O total de casos de aids nessa faixa etária, de 1980 até junho de 2010, corresponde a 12.693 registros. Atualmente, a região com a maior taxa de incidência de aids nesse grupo é o Sul (4,2 casos da doença a cada 100 mil habitantes), seguida do Norte (3,1), Sudeste (2,7), Centro-Oeste (2,6) e Nordeste (1,9).
Serviço
Exposição “Somos iguais. Preconceito não”
Data: de 22 de setembro a 02 de outubro
Local: A exposição ocorrerá no Shopping Total (Avenida Cristóvão Colombo, 545)


Hilton
Olá,meu nome é Hilton tenho 32 anos, sou casado com uma esposa maravilhosa e tenho uma filha linda, mas infelizmente tenho o vírus HIV.
Há cerca de três anos, sofri um acidente onde tive contato com o sangue de uma outra pessoa e me contaminei.
Nesse período, eu era solteiro e não estava preocupado com nada. Uns seis meses depois arrumei uma namorada, mas nem desconfiava que poderia estar infectado.
Eu sempre utilizei preservativo durante as relações sexuais. Certa vez, alguém me falou que essa pessoa que eu tive o contato com o sangue dela durante o acidente, poderia estar com o vírus HIV. Quando eu soube disso, fiquei morrendo de medo. Eu já morava com a minha namorada e tinha medo de contar a ela sobre isso. Fui até a Epidemiologia da minha cidade e conversei com a infectologista. Fiz os testes e deram positivo.
Na hora parece que levei uma paulada na cabeça. Não queria acreditar que isto estava acontecendo comigo.Minha família nem imaginava nada e nem minha namorada. Tive de fazer tudo escondido e só contei à minha família e à minha namorada quando tive certeza. Tive medo da reação deles todos. Após descobrir que era portador do HIV contei para minha namorada e ela fez os testes também, pois tínhamos tido relação sem preservativo. Graças a Deus, ela não contraiu o HIV. A partir daí só tivemos relação com preservativo.
Ela foi a pessoa que mais me apoiou no momento em que eu precisava. Nunca me abandonou.Fiquei muito feliz. Ano Passado nos casamos e aí veio o problema. Ela queria ter filho e eu sabia que não poderia arriscar a vida dela.Ela insistiu de tudo que é jeito, mesmo sabendo dos riscos. Então me informei com a infectologista sobre as chances dela contrair o HIV. Conversei muito com minha esposa e tomamos a decisão que iríamos tentar ter filho. Expliquei a ela que teria que ser em uma ou duas tentativas. Fiz os cálculos para descobrir o período fértil dela e tentamos.Nessas duas tentativas ela consegui engravidar. Ela fez todos os testes durante a gravidez e após o parto e graças a Deus, a criança e ela são saudáveis. Não Contrairam esse maldito vírus.
Hoje sou uma pessoa muito feliz, minha esposa e minha filha é que me dão forças para continuar esse tratamento. Só Deus sabe o sofrimento que passamos durante os nove meses da gestação.Hoje tenho que me tratar da depressão. Não tomo nenhum tipo de anti-retroviral.Posso dizer agora que o que fizemos foi com muito amor, mesmo sabendo dos riscos.
Acho que sou muito mais feliz agora porque achei amigos de verdade em quem pude contar o meu problema e eles estão ao meu lado até hoje. Não quero que nínguem passe pelo que eu e minha esposa passamos. Só sei de uma coisa: não vai ser por causa desse vírus que vou morrer. Vou ver minha filha crescer e ser alguém na vida. HIV não é o fim do mundo. Existem doenças muito piores.
Abraços
Hilton                                                                                                               -------------------------------------------------------------------------------------------------NÃO SE ESQUEÇA CAMISINHA SEMPRE,E BEIJO NA BOCA !!!!

Um comentário:

  1. O ótimo medicamento fitoterápico do Dr. imoloa é o remédio perfeito para o vírus HIV, eu fui diagnosticado com HIV por 8 anos e todos os dias estou sempre pesquisando, procurando uma maneira perfeita de me livrar dessa doença terrível, pois sempre soube que o que precisamos pois nossa saúde está bem aqui na terra. Assim, em minha pesquisa na internet, vi alguns testemunhos diferentes sobre como o Dr. imoloa conseguiu curar o HIV com seu poderoso remédio herbal. Decidi entrar em contato com este homem, entrei em contato com ele para obter o remédio herbal que recebi através do serviço de correio da DHL. E ele me guiou sobre como fazê-lo. Pedi-lhe soluções e bebi o remédio herbal por boas duas semanas. e então ele me instruiu a ir verificar o que eu fiz. eis que eu era (VIH NEGATIVO) .Obrigado a Deus pelo dr imoloa usou seu poderoso remédio herbal para me curar. ele também tem cura para doenças como: doença de parkison, câncer vaginal, epilepsia, Transtornos de Ansiedade, Doença Autoimune, Dor nas costas, entorse nas costas, Transtorno bipolar, Tumor cerebral, maligno, Bruxismo, Bulimia, Doença do disco cervical, doença cardiovascular, Neoplasias crônicas doença respiratória, distúrbio mental e comportamental, fibrose cística, hipertensão, diabetes, asma, artrite inflamatória auto-imune mediada. doença renal crônica, doença inflamatória articular, dor nas costas, impotência, espectro de álcool feta, Transtorno Distímico, Eczema, câncer de pele, tuberculose, Síndrome da Fadiga Crônica, constipação, doença inflamatória intestinal, câncer ósseo, câncer de pulmão, úlcera na boca, câncer de boca, corpo dor, febre, hepatite ABC, sífilis, diarréia, doença de Huntington, acne nas costas, insuficiência renal crônica, doença de addison, dor crônica, doença de Crohn, fibrose cística, fibromialgia, doença inflamatória intestinal, doença fúngica das unhas, doença de Lyme, doença de Celia, linfoma , Depressão Maior, Melanoma Maligno, Mania, Melorreostose, Doença de Meniere, Mucopolissacaridose, Esclerose Múltipla, Distrofia Muscular, Artrite Reumatóide, Doença de Alzheimer email- drimolaherbalmademedicine@gmail.com / call or whatssapp ............ +2347081986098.

    ResponderExcluir