domingo, 2 de outubro de 2011

VHIVENDO COM HIV


PRÓXIMOS EVENTOS

  • 06/10/2011 - Macro Sudeste
  • 20/10/2011 - I Encontro Nordeste de CTA e V Encontro dos CTA de Sergipe

    6 e 7 de outubro

    Macro Sudeste

    Reunião dos coordenadores de programas estaduais e municipais de DST/aids e hepatites virais.
    6/10 - auditório para 100 pessoas
    14h - abertura oficial
    14h30 - Integração das hepatites virais ao Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
    15h15 - Cenário regional: aspectos epidemiológicos e situação programática (gestão/financiamento, prevenção e rede de serviços), além de exposição e debate entre programas estaduais de DST, Aids e Hepatites Virais e Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
    16h - Debate com a Plenária sobre o tema
    17h - Coffee Break e apresentação da cantora lírica da Escola de Música do Estado, Elaine Rowena, e o servidor da SESA/ES Gustavo.
    7/10 - Auditório 1 - DST e Aids
    8h30 - Transmissão vertical e teste rápido para HIV, sífilis e hepatites virais, Pré-Natal de qualidade, Projeto cegonha
    10h às 12h - Exposição dialogada dividida em 3 eixos: gestão e financiamento, prevenção e rede de atenção
    12h às 13h30 - Almoço
    13h30 - Experiência exitosa de utilização do PAM: Programa Municipal de DST/Aids de Cachoeiro de Itapemirim
    14h - Espaço para OSC/ONG/ HIV-Aids e RNP+: Plano de enfrentamento da epidemia de aids e lipodistrofia, além de debate com as coordenações estadual e municipal de DST e aids
    15h - Carta de princípios da Macro Sudeste
    16h - Encerramento
    16h30 - Coffee Break
    7/10 - Auditório 2 - Hepatites Virais
    8h30 - Vigilância das hepatites virais: situação epidemiológica da região Sudeste
    9h15 - Assistência às hepatites virais: dificuldades estruturais e novas estratégias relativas às novas tecnologias (testes rápidos das HV e introdução dos inibidores de proteases ao tratamento da HVC)
    10 às 10h30 - Discussão com a plenária
    10h30 10h45 - Intervalo
    10h45 às 11h30 - Transmissão vertical de hepatites virais / Triagem sorológica e diagnóstico: testes rápidos HV/CTA e gestantes. Profilaxia do RN: Vacina contra Hepatite B e HBIG
    11h30 às 12h - Debate sobre o tema com a plenária
    12h às 13h30 - Almoço
    13h30 - Financiamento das ações do Programa de Hepatites Virais: proposta de participação pré-definida no PAM, que permita incluir oficialmente as ações das hepatites virais
    14h30 - Debate sobre o tema com a plenária
    15h - Espaço para OSC/ONG/HV, além de debate com as coordenações estadual e municipal de DST e aids
    16h - Encerramento
    16h30 - Coffee Break

    Detalhes do Evento

    Início: 06/10/2011
    Fim: 07/10/2011
    Tipo: Reunião
    Endereço: Hotel Transamérica Pasárgada (Av. Antonio Gil Veloso, 1.856, Praia da Costa - Vitória/ES)
    Evento

    I Encontro Nordeste de CTA e V Encontro dos CTA de Sergipe

      O Programa Estadual de DST/Aids de Sergipe convida as equipes de Centros de Testagem e Aconselhamento do Nordeste a participar do I ENCONTRO NORDESTE DE CTA e do V ENCONTRO DOS CTA DE SERGIPE. O objetivo é integrar as equipes dos CTA do Nordeste em busca de troca de experiências para o enfrentamento dos agravos na região. As inscrições podem ser feitas até 10 de outubro, pelos e-mails: encontronordestecta.se.2011@gmail.com;joana.santos@saude.se.gov.br e jose.santana@saude.se.gov.br.
      Serão selecionados 20 trabalhos (10 para apresentação oral e 10 na forma de pôster). O retorno da avaliação dos trabalhos está previsto para 30 de setembro. Os dez melhores trabalhos selecionados serão contemplados com hospedagem para o autor principal. A hospedagem e a passagem serão por conta da instituição a que pertence.

      Detalhes do Evento

      Início: 20/10/2011 09:00
      Fim: 21/10/2011 18:00
      Endereço: Aracaju (SE)

      Meu nome não é Aids



      Meu nome não é aids

      Quem vive com HIV e aids pode trabalhar, estudar, namorar, constituir família, fazer exercícios físicos, como todo mundo. Quem vive com HIV e aids só não pode conviver com o preconceito.
      O material "Meu nome não é aids" conta histórias reais de pessoas vivendo com HIV e aids, retratadas por belas fotografias. São 12 modelos de postais e 1 modelo de calendário.
      As fotos foram produzidas durante as filmagens do documentário Histórias Posithivas, nas locações de Belo Horizonte, Recife e Fortaleza. O documentário é dividido em 13 vídeos que oferecem informações úteis para a melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV e aids.
      Veja os vídeos através do link www.aids.gov.br/historiasposithivas.
      A arte dos materiais está disponível para download abaixo. Dúvidas e informações? Entre em contato através do e-mail publicidade@aids.gov.br
      Alunos da Rede Municipal de Recife são vacinados contra hepatite B


      Alunos da Rede Municipal do Recife (PE), de 11 a 19 anos, participaram da campanha de vacinação contra a hepatite B. A ação teve início no dia 22 de setembro, na Escola Municipal Pedro Augusto . Com 250 estudantes, a escola teve 201 jovens imunizados. Para receber a vacina, os adolescentes com o perfil da campanha precisam apresentar autorização dos pais e responsáveis para participação. Além disso, as crianças também participam de palestras sobre as hepatites virais e a importância da vacina como forma de prevenção.
      “Apesar do medo que tinham da agulha, as crianças adoraram a ideia de ter acesso a uma forma de prevenção dentro da escola, sem nenhum custo”, comemora a enfermeira técnica da Coordenação de DST/AIDS e Hepatites Virais de Recife, Ayanne Barbosa.
      O processo será realizado em três etapas e envolve 34 unidades de ensino. A primeira etapa encerrou no dia 28/09 e as próximas deverão ocorrer em outubro deste ano e em março de 2012. O objetivo é vacinar 11.843 estudantes. A ação é promovida pela Coordenação de DST, Aids e Hepatites Virais da Prefeitura de Recife, com o apoio da Coordenação de Imunização local, Secretaria de Educação de Recirfe e do Programa Saúde na escola (PSE).

      Jovem


      No Brasil, foram registrados 66.114 casos de aids entre jovens de 13 a 24 anos até junho de 2009. Isso representa 11% dos casos notificados de aids no país, desde o início da epidemia. Na mesma faixa etária, a transmissão sexual representa 68% dos casos de aids notificados e a via sanguínea responde por 23%.
      Para reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às DST, à infecção pelo HIV e à gravidez não planejada, foi criado o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), em 2003. Com ações nas escolas e nas unidades básicas de saúde, o projeto destaca a escola como o melhor espaço para a articulação das políticas voltadas para adolescentes e jovens. É lá que se encontram os principais sujeitos desse processo: estudantes, famílias, profissionais da educação e da saúde.
      O SPE promove a integração dos sistemas de ensino e saúde, disponibiliza camisinhas nas escolas e oferece a formação continuada de professores e profissionais de saúde em sexualidade, vulnerabilidade e prevenção das DST/aids e de jovens multiplicadores para atuarem junto aos seus pares.
      Por meio da promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva, o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas concentra esforços para incentivar estados e municípios a assumir e preservar a qualidade dos serviços de ações destinadas à prevenção das DST/aids e uso de drogas para o público-alvo do projeto.
      Resultado de uma ação dos ministérios da Saúde e da Educação, em parceria com a UNESCO, o UNICEF e o UNFPA, o SPE faz parte do Programa Saúde nas Escolas (PSE). Nesse sentido, na medida da implantação progressiva do PSE nos Estados e Municípios, a integração dessas iniciativas será indispensável para garantir a sintonia dos planos de trabalho e das ações a serem desenvolvidas nas escolas e nas unidades básicas de saúde de referência.
      De acordo com o Censo Escolar de 2008, das 99.316 escolas de Ensino Básico que responderam às questões do Levantamento das Ações em Promoção à Saúde e Educação Preventiva:
      • 94% trabalham algum tema relacionado à promoção da saúde e educação preventiva;
      • 52 mil (52%) desenvolvem ações relacionadas à prevenção do HIV/aids.
      Atualmente, existem grupos gestores estaduais em todos os estados brasileiros e aproximadamente 600 municípios desenvolvem ações do SPE.                                                                    -------------------------------------------------------------------------------

      PEDI A VIDA QUE ME DESSE FORÇAS...
      ENCONTREI DIFICULDADES... MAS ME FIZ FORTE!
      PEDI A VIDA QUE ME DESSE SABEDORIA...
      ENCONTREI PROBLEMAS... MAS ME FIZ SABIO!
      PEDI A VIDA QUE ME DESSE PROSPERIDADE...
      ENCONTREI MEUS MUSCULOS, MEU CEREBRO... E ME FIZ PROSPERO!
      PEDI A VIDA QUE ME DESSE CORAGEM...
      ENCONTREI PERIGOS... ENFRENTEI E ME FIZ CORAJOSO!
      PEDI A VIDA UM AMOR...
      ENCONTREI PESSOAS COM PROBLEMAS... E EU OS AMEI!
      PEDI A VIDA FAVORES...
      ENCONTREI OPORTUNIDADES... E EU AS APROVEITEI!
      ENTÃO DESCOBRI QUE A VIDA NÃO TINHA ME DADO NADA DO QUE EU PEDI... MAS SEMPRE TIVE TUDO QUE EU PRECISAVA...
        QUE CADA UM PERCEBA QUE TEMOS TUDO AO NOSSO REDOR, BASTA OLHARMOS COM OUTROS OLHOS...  QUE NOS VEJAMOS FORTES, SABIOS, CORAJOSOS, PROSPEROS... E QUE POSSAMOS NOS DAR A OPORTUNIDADE DE AJUDAR... DE AMAR... E ACIMA DE TUDO DE VIVER!!!                                                 ------------------

      Gisele, 19 anos
      Soropositiva há 2 anos
      Durante uma queda num jogo de vôlei, bati a cabeça, perdi a consciência e tive um corte grande na cabeça, perdendo muito sangue.
      Fui internada, fizeram mil exames, inclusive o anti HIV, e descobriram que eu era portadora do vírus HIV mas ninguém me falou nada. Percebia minha mãe aflita, cuidados extras das enfermeiras, pensava que teria alguma sequela da queda, mas diziam que estava tudo bem.
      Quando eu já estava totalmente recuperada, em casa, minha mãe veio conversar comigo, não sabia como começar a conversa, estava "embaraçada" e começou a perguntar sobre namorados, sexo, drogas... Eu não entendia onde ela queria chegar com isso, então ela começou a chorar e me disse que os exames poderiam estar errados, mas que eu tinha o vírus da Aids.
      Fiquei sem compreender, achei que haviam se enganado no hospital, que o teste não era meu.
      Minha mãe não havia comentado com ninguém, nem com meus irmãos, nem com o meu pai (eles são separados).
      Minha mãe tentava me consolar dizendo que ela iria cuidar de mim, que estaria sempre ao meu lado, que o teste deveria estar errado, mas como eu ainda estava atônita, eu é que a consolei.
      Naquela noite eu não dormi, fiquei pensando como poderia ter acontecido se eu só havia transado com dois caras, mas eu já os conhecia desde criança, não podia ser. Camisinha nós não usamos, mas eles ejacularam fora porque tínhamos medo de gravidez.
      No dia seguinte minha mãe me perguntou se eu não queria ir ao COAS (Centro de Orientação e Aconselhamento Sorológico), ela já havia se informado e parecia ser legal.
      Fomos e chegando lá, preenchi uma fichinha, fui atendida por uma assistente social que me explicou todas as minhas dúvidas, inclusive que o líquido que sai antes da ejaculação também pode conter o vírus e que também alguns homens não conseguem retirar o pênis da vagina logo que começam a ejacular e ejaculam boa parte dentro, fiz o teste e tive que aguardar 20 dias para retirar o resultado.
      Fiquei numa super ansiedade, no dia marcado para retirá-lo sentia enjôo, tive diarréia, enfim, estava muito nervosa porque daquele resultado dependia o meu futuro.
      Um médico me atendeu e deu a pior notícia que alguém pode receber: Reagente, ou seja, eu era soropositiva. Ele disse que fariam um teste confirmatório, mas já estava confirmando o teste do hospital que eu fiquei internada, mesmo assim, colhi novamente o sangue, mas já não tinha esperanças.
      Minha mãe "segurou a onda", cai em depressão, não tinha vontade de levantar da cama, de ir para o colégio, de sair, de comprar uma roupa nova. Para tudo eu perguntava: pra quê, eu vou morrer mesmo. Só saía para fazer exames de sangue.
      Após dois meses assim, minha mãe me convenceu a frequentar uma psicóloga, eu tinha sessões três vezes por semana, fiquei viciada na psicóloga, tudo eu tinha que perguntar para ela, até que foi passando e hoje eu frequento uma vez por semana.
      Minha mãe foi conversar com os dois caras que eu transei e o segundo cara disse que era portador e que havia descoberto há pouco tempo. Ainda bem que o portador não era o primeiro, senão ele teria me infectado e depois eu teria infectado o segundo.
      Minha carga viral é baixa, não tomo medicamentos e ainda não tive nenhuma doença. Também ainda não saí com nenhum cara, acho que o dia que eu me interessar por alguém, será bem complicado.
      Estou fazendo cursinho, mas lá ninguém sabe por enquanto, meus irmãos e meu pai também ainda não sabem, acham que eu estava com stress.
      Aprendi a viver da melhor forma enquanto há tempo. Vivo um dia de cada vez, porque o dia de amanhã, só Deus sabe o que reserva para mim. 
      E NÃO SE ESQUEÇA DE USAR CAMISINHA SEMPRE!!BEIJO NA BOCA!!!!

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