quarta-feira, 19 de outubro de 2011


Cristina
 
Olá, meu nome é Cristina, tenho 20 anos e sou soronegativa.
Depois de ler alguns depoimentos gostaria de compartilhar com vocês minha experiência.
Tudo começou no final do ano passado (2007) quando apareceu no meu namorado umas feridinhas na região genital, ele ficou preocupado e depois de algum tempo resolveu ir ao médico.
No hospital pediram exames de dst inclusive o de hiv. Até então não estava nem ligando para os exames, mas quando ele foi buscar os exames e a enfermeria disse que ele teria que repertir, comecei a ficar preocupada.
Decorridos mais 10 dias veio a confirmação. O resultado dele deu reagente.
Quando cheguei do trabalho, ele veio ao meu encontro, me abraçou e desabou em lágrimas e disse que tinha dado positivo, fiquei atordoada, mil coisas passaram pela minha cabeça, não sabia se o consolava ou se me preocupava, pois afinal a chance de eu estar  contaminada era grande, visto que nós transávamos sem preservativo há quase um ano.
Então, fui ao hospital para fazer o meu exame mas na certeza de que também daria positivo, nesse intervalo de 10 dias que antecede o resultado fiquei completamente perturbada, só pensava que minha vida tinha acabado.
Porém no dia do resultado veio o milagre da minha vida: o exame deu negativo, ou não-reagente, quando contei a ele, ele ficou mudo, percebi no seu olhar que ele não tinha ficado feliz porque tinha medo que eu o deixasse.
Desde então minha vida mudou completamente, mesmo com a garantia do médico de que não há possibilidade de eu estar com  o hiv, todos os dias penso que posso fazer um novo exame e dar positivo.
Mas o motivo desse meu depoimento é que não sei como reagir nessa situação. Ao mesmo tempo que quero ajudá-lo porque o amo muito, penso que um dia ele vai me deixar (essa hipótese acaba com a confiança pois sei que um dia ele vai ficar doente e não sei se serei capaz de agüentar essa situação).

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  • Foi bom para você

    Bastidores de ensaios de conformidade de PRESERVATIVOS mostram que é grande a proteção à saúde do consumidor
    Resistência à pressão e ao volume, verificação de orifícios, comprimento, largura, espessura. Esses são os principais ensaios pelos quais passam os PRESERVATIVOS antes de chegar às prateleiras das farmácias e, em seguida, às carteiras e bolsas dos consumidores, para garantir não só a qualidade do produto, mas a saúde de quem faz uso dele.
    Desde 1995 a CAMISINHA tem certificação compulsória pelo Inmetro. De lá para cada, os índices de não conformidade - próximos de 100% no início da década de 90, antes da implantação do programa - vêm caindo de forma tão contundente que nos últimos seis meses chegaram a zero. Ou seja, não foi encontrado, em fiscalizações e testes, nada que pudesse colocar o usuário em risco.
    - A certificação é uma evidência de que o PRESERVATIVO é seguro. Nos últimos três anos, as falhas que encontramos nas fiscalizações e ensaios são relacionadas à falta de informações na rotulagem, e mesmo estas já foram regularizadas - afirma Marcelo Monteiro, gerente da Divisão de Fiscalização e Verificação da Conformidade do Inmetro.
    Para cada lote de PRESERVATIVOS fabricado ou importado pelo Brasil, são feitos 1.100 testes, segundo Janaína Dallas Fonseca da Silva, tecnologista e responsável técnica do laboratório onde são realizados os ensaios, no Instituto Nacional de Tecnologia (INT). São comercializadas, no país, 4.200 marcas de camisinhas certificadas, não só pelo INT, mas por outros laboratórios acreditados pelo Inmetro.
    Os ensaios realizados nos PRESERVATIVOS apresentados nesta terceira reportagem da série sobre os bastidores do Inmetro garantem ao produto uma certificação de saúde. Não por acaso, o programa está ligado ao Ministério da Saúde. O uso de PRESERVATIVO é considerado tão estratégico para a proteção dos cidadãos contra doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a AIDS, que o governo federal tem hoje uma fábrica do produto, em Xapuri, no Acre, a Natex. Lá são produzidas cem milhões de camisinhas por ano, número que deve dobrar até 2015, mas ainda muito aquém do volume distribuído gratuitamente pela rede pública: 1,2 bilhão de unidades.
    Escolha do produto adequado garante a segurança do usuário
    O produto está garantido pelo selo, mas a segurança do usuário dependerá do uso adequado do PRESERVATIVO, destaca Ellen Zita, assessora técnica do DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde:
    - Usar PRESERVATIVO em todas as relações sexuais é questão de educação. E isso ainda não é a realidade. Uma vez que se deixe de usar é o suficiente para transmissão do HIV. É preciso adotar o uso do PRESERVATIVO como qualidade de vida. É preciso educar para que os jovens iniciem sua vida sexual usando-o. O mais difícil é trabalhar com quem iniciou sua vida sexual nos anos 60, em meio à liberação sexual e o uso de anticoncepcional. Tanto é que o número de pessoas com AIDS na faixa de 70, 80 anos vem crescendo.
    Na última Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira do Ministério da Saúde, de 2008, o percentual de jovens de 15 a 24 anos que declarou usar PRESERVATIVO em todas as relações nos últimos 12 meses era de 32,6%. Na faixa de 50 a 64 anos esse percentual caiu a 10,5%.
    Ellen ressalta ainda que é preciso saber qual o PRESERVATIVO mais adequado. Isso porque, explica, a escolha errada da largura da CAMISINHA é responsável pelos dois problemas mais frequentes relativos a mau uso: estouro e falta de aderência.
    - Nas embalagens é informada uma largura nominal, que, fique claro, não é tamanho. Um adolescente, por exemplo, não pode usar um PRESERVATIVO com largura de 52mm, pois pode escorregar. Da mesma forma, o uso de uma largura menor que a adequada pode levar a estouro. O PRESERVATIVO deve ser visto como um acessório que se deveria experimentar antes de usar para ver qual o mais adequado, o de 49, 52 ou 55 milímetros de largura - diz Ellen.
    Também é importante, lembra ela, guardar corretamente o PRESERVATIVO:
    - Ao guardar no bolso e na carteira, é preciso verificar se a embalagem está danificada antes do uso. A exposição ao sol também pode degradar o PRESERVATIVO.
    José Edson Ferreira, agente fiscalizador do Instituto de Pesos e Medidas do Rio (Ipem-RJ), ensina o que se deve verificar, a exemplo do que é feito na fiscalização, na hora de comprar:
    - Primeiro, se há o selo do Inmetro na embalagem, depois as instruções de uso e, por fim, a validade.

    Por que usar a camisinha


    A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre.
    Mas o preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV. Além de evitar a transmissão de outras doenças, que podem prejudicar ainda mais o sistema imunológico, previne contra a reinfecção pelo vírus causador da aids, o que pode agravar ainda mais a saúde da pessoa.
    Guardar e manusear a camisinha é muito fácil. Treine antes, assim você não erra na hora. Nas preliminares, colocar a camisinha no(a) parceiro(a) pode se tornar um momento prazeroso. Só é preciso seguir o modo correto de uso. Mas atenção: nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo. Aí sim, ela pode se romper ou estourar.
    A camisinha é impermeável
    A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos esticaram e ampliaram 2 mil vezes o látex do preservativo masculino (utilizando-se de microscópio eletrônico) e não foi encontrado nenhum poro. Em outro estudo, foram examinadas as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo. A borracha foi ampliada 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros.
    Em 1992, cientistas usaram microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen. Os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. Ou seja, mesmo nas piores condições, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids do que a sua não utilização.
    Onde pegar
    O preservativo masculino é distribuído gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirar, ligue para o Disque Saúde (0800 61 1997). Também é possível pegar camisinha em algumas escolas parceiras do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas.
    Você sabia...
    Que o preservativo começou a ser distribuído pelo Ministério da Saúde em 1994?
    Como é feita a distribuição
    A compra da maior parte de preservativos e géis lubrificantes disponíveis é feita pelo Ministério da Saúde. Aos governos estaduais e municipais cabe a compra e distribuição de, no mínimo, 10% do total de preservativos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e de 20% nas regiões Sudeste e Sul.
    Após a aquisição, os chamados insumos de prevenção saem do Almoxarifado Central do Ministério da Saúde, do Almoxarifado Auxiliar de São Paulo e da Fábrica de Preservativos Natex e seguem para os almoxarifados centrais dos estados e das capitais.
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    Rio cria primeiro programa estadual de vacinação contra HPV

    O Rio pode se tornar o primeiro estado a oferecer a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV), responsável por alguns tipos de câncer, como o de colo do útero e de pênis. Foi publicada em Diário Oficial, ontem, lei que estabelece a criação de um programa estadual de vacinação contra o HPV, mas sem esclarecer qual será o público alvo, o tipo de vacina ou a data para o início da imunização.
    "Fizemos uma lei bem ampla para que a secretaria possa se organizar. A ideia é começar com uma campanha de conscientização, porque não adianta comprar a vacina e as pessoas não aparecerem no posto", disse o deputado Bernardo Rossi (PMDB), coautor da lei. A Secretaria da Saúde se limitou a informar que a lei ainda será regulamentada pelo Poder Executivo.
    A vacina contra o HPV é oferecida na rede pública em alguns municípios, como Itu (SP), Campos dos Goytacazes (RJ) e São Francisco do Conde (BA), mas é a primeira vez que um Estado anuncia a vacinação em todo o seu território.
    Para a infectologista Isabella Ballallai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, seção Rio (SBI-RJ), a falta de definições na lei é preocupante. "Quando Campos anunciou a vacina, ela já havia sido comprada, a estratégia estava definida. É complicado criar expectativa na população. Não se implanta vacina por lei, é preciso traçar uma estratégia, estabelecer o custo-benefício", afirmou.
    Ela estranhou o fato de a lei prever um "calendário anual de vacinação". "A vacina de HPV é uma vacina de rotina, que deve ser tomada em três doses num prazo de seis meses. Não é vacina de campanha anual".
    O infectologista Mauro Romero, coordenador do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Universidade Federal Fluminense, aprovou o anúncio. "Não é uma medida isolada no mundo. Outros países já oferecem a vacina na rede pública", disse.
    Em 2008, parecer do grupo de trabalho do Ministério da Saúde recomendava a não incorporação da vacina em território nacional. Naquele momento, custaria R$ 1,85 bilhão vacinar meninas de 11 e 12 anos, enquanto o orçamento do Programa Nacional de Imunização era de R$ 750 milhões por ano. O grupo recomendou ações como exames preventivos e uso de preservativos.
    Reportagem publicada originalmente no jornal O Estado de S. Paulo.

    Médico que descobriu o HIV visita unidade que trata 2.500 soropositivos

    No ultimo 25 de maio, o médico codescobridor do HIV, Willy Rozenbaum, visitou a Unidade Mista de Saúde da EQS 508/509 sul. O estabelecimento faz acompanhamento de cerca de 2.500 pacientes com HIV/aids. São 27 gestantes com HIV, 85 crianças e 3.465 pessoas que se consultam e retiram antirretrovirais no estabelecimento - 80% dos pacientes são do Distrito Federal e 20% de Goiás.
    A enfermeira Leonor de Lannoy explicou que devido a unidade ter fácil acesso via transporte público, muitas pessoas preferem ser atendidas no local para não sofrerem discriminação. A instituição pertencente ao governo do Distrito Federal fornece antirretrovirais inclusive para pacientes da rede privada. Dados apontam que 97% dos pacientes vão à unidade regulamente para pegar medicamentos antirretrovirais. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------                                                                                                      Superação

    Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.
    Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
    Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
    Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
    Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
    Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!
    Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!
    Augusto Branco
    E não se esqueçam sexo seguro só com camisinha!!!Beijo na boca!!!

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