segunda-feira, 18 de junho de 2012

A Vida é Bela e Vale a Pena Vhiver


Dados da AIDS no Brasil


De acordo com os dados mais recentes da aids no Brasil, divulgado pelo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, a epidemia de Aids no Brasil diminuiu 15% nos grandes centros urbanos, mas dobrou nas cidades com menos de 50 mil habitantes no período de 1997 a 2007. Apesar da queda, as cidades grandes ainda concentram a maioria dos casos registrados, com 52%. No entanto, a grande preocupação do Ministério da Saúde é que a epidemia na década de 2000 comporta-se de forma diferente entre os jovens. Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e, entre eles, a principal forma de transmissão é a heterossexual. No entanto, se considerarmos a faixa etária dos 13 aos 24 anos, a realidade é outra. Na faixa etária de 13 a 19 anos, a maior parte dos registros da doença está entre as mulheres. Entre os jovens de 20 a 24 anos, os casos se dividem de forma equilibrada entre os dois gêneros. Para os homens dos 13 aos 24 anos, a principal forma de transmissão é a homossexual.
O Boletim Epidemiológico aponta ainda que o aumento de casos de aids entre as mulheres se deu em todas as faixas etárias. Em 1986, a razão era de 15 casos de aids em homens para cada caso em mulheres, e a partir de 2002, a razão de sexo estabilizou-se em 15 casos em homens para cada 10 em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de aids é maior entre as mulheres jovens. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada 10 casos em meninas. As pesquisas indicam que, por ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de aids. Estima-se ainda que, atualmente, há 630 mil pessoas infectadas pelo HIV no país... 
Mais informações no site: http://www.aids.gov.br

Vhiver na terceira idade


Atualmente observa-se uma mudança no perfil da terceira idade brasileira: eles estão envelhecendo com mais saúde, muitos continuam trabalhando e mantendo uma vida sexual ativa, inclusive participando de grupos e atividades de lazer. Também nota-se mudanças no comportamento afetivo e sexual dessa geração: eles estão estabelecendo novas relações afetivas em função de viuvez ou separação.
Esse novo perfil aproximou a terceira idade de questões de saúde das quais se consideravam distantes, como por exemplo, a AIDS. A ausência de campanhas e trabalhos voltados para a prevenção das DST/HIV/AIDS com essa população tem acentuado a dificuldade do idoso em perceber a sua vulnerabilidade em relação a essas doenças.
Atento a essa realidade, o GRUPO VHIVER através do projetoVhiver na terceira idade, promove ações que contribuem para a diminuição da epidemia da AIDS na terceira idade, através da implementação de ações de prevenção em DST/HIV/AIDS para essa população em núcleos de atendimento à terceira idade na cidade de Belo Horizonte.  Av: Bernado Monteiro,1477-B. Funcionários -Belo Horizonte-tel 031-3271-8310ou 3201-5236 www.vhiver.org.br                                                                                                           

Hospitais de Referência

Hospitais de Referência em Belo Horizonte


                                                                                                                     Unidade Dispensadoras de Medicamentos e Serviços de Assistência Especializada
 
- Centro de Referência Orestes Diniz (tratamento) Testagem é feita no Projeto Horizonte –
 
mesmo prédio
 
Alameda Ver. Álvaro Celso, 241, Santa Efigênia
 
Telefone:3409-9547
 
- Fundação Benjamim Guimarães (tratamento)
 
Hospital da Baleia
 
Rua Juramento, 1464, Saudade
 
Telefone: 3489-1509/1593
 
- Fundação Centro de Hematologia/Hemoterapia – Hemominas (testagem)
 
Alameda Ezequiel Dias, 321, Santa Efigênia
 
- Hospital Eduardo de Menezes (tratamento)
 
Rua Dr. Cristiano Rezende, 2213, Bom Sucesso
 
Telefone:3328-5011
 
- PAM Sagrada Família (testagem e tratamento)
 
Rua Joaquim Felício, 101, Sagrada Família
 
Telefone: 3277-9046/5751
 
- Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) ou Centro de Orientação e Acompanhamento
 
Sorológico (COAS– BH) (testagem e tratamento)
 
Rua Joaquim Felício, 141, Sagrada Família
 
Telefone: 3277-5742
 
Hospitais que atendem pacientes com HIV/AIDS
 
- Centro Geral de Pediatria
 
Alameda Ezequiel Dias, 345, Santa Efigênia
 
Telefones: 3239-9000/9001
 
- Hospital da Baleia
 
Fundação Benjamim Guimarães
 
Rua Juramento, 1464
 
Telefones: 3489-1593
 
- Hospital das Clínicas - UFMG
 
Avenida Prof. Alfredo Balena, 110, Santa Efigênia
 
Telefones: 3248-9300 / 3239-7118
 
- Hospital Eduardo de Menezes
 
Rua Dr. Cristiano de Rezende, 2213, Bom Sucesso
 
Telefones:3328-5011
 
- Hospital Júlia Kubitschek
 
Rua Dr. Cristiano de Rezende, 2745, Araguaia
 
Telefone: 3322-27223
 
- Hospital Municipal Odilon Behrens
 
Rua Formiga, 50, São Cristóvão
 
Telefone: 3277-6199
 
- Maternidade Odete Valadares
 
Avenida do Contorno, 9494, Prado
 
Telefone: 3337-7775
 
- Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
 
Avenida Francisco Sales, 1111, Santa Efigênia
 
Telefone: 3238-8104
 
Hospitais e Maternidades cadastradas para realizar teste rápido (HIV) em gestante 
 
- Hospital das Clínicas - UFMG
 
Avenida Prof. Alfredo Balena, 110, Santa Efigênia
 
Telefones: 3248-9300 / 3239-7118
 
- Hospital Júlia Kubitschek
 
Rua Dr. Cristiano de Rezende, 312, Milionários
 
Telefone: 3322-2723
 
- Hospital Municipal Odilon Behrens
 
Rua Formiga, 50, São Cristóvão
 
Telefone: 3277-6199
 
- Maternidade Odete Valadares
 
Avenida do Contorno, 9494, Prado
 
Telefone: 3337-7775
 
- Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
 
Avenida Francisco Sales, 1111, Santa Efigênia
 
Telefone: 3238-8104
 
- Maternidade Sofia Feldman
 
Rua Antônio Bandeiras, 1060, Tupi
 
Telefone: 3433-1303                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               ‎'A Vida é Bela e Vale a Pena Viver' 
Gil
Setembro 2000 a Fevereiro de 2001

Era 7 de setembro de 1995, dia da Independência do Brasil, data essa que quase ninguém se lembra de algum motivo para comemorar. Para mim jamais será esquecida, pois naquele dia descobri que o meu companheiro, com quem eu tinha vivido quatro anos e meio, e mesmo depois do fim do relacionamento continuávamos morando juntos, estava doente e já em estado avançado. Ele veio a falecer 38 dias depois. Foram dias de pânico, desespero...,até que ele se foi, eu não havia parado para pensar em mim. Na semana seguinte, mesmo com muito medo fui fazer o teste, e logo veio o resultado "positivo". Lembro-me que quando sai do hospital tudo era cinza, o chão desaparecia em baixo dos meus pés, o meu mundo caia e junto com ele todos os meus sonhos. Pensei que em breve morreria também. Com a ajuda de um amigo fui levado a um grupo de ajuda mútua e aos poucos fui aprendendo tudo a doença que até então eu era completamente leigo. A partir dali tudo era novo para mim. Médico, exames, enfim, com a ajuda dos amigos e o apoio que encontrei dentro do grupo, fui aprendendo a lidar com a situação.
Dois anos depois, quando minha vida começava a se encaminhar, sofri outro grande impacto com o meu afastamento do trabalho por terem descoberto a minha sorologia. Senti na pele a dor do preconceito e confesso que foi pior do que receber meu diagnóstico. Até hoje não consegui retornar ao trabalho, mesmo apresentando vários atestados que conferem a minha aptidão.

Tenho dedicado o meu tempo quase que integralmente ao grupo que me acolheu e hoje posso ser útil ajudando a outras pessoas.

A aderência aos medicamentos tem sido fundamental para manter-me saudável e com disposição para não desistir.

Hoje, sinto que viver com HIV não é nada agradável, preferia não ter, mas já que tenho, procuro viver bem com ele e continuo achando que 'a vida é bela e vale a pena viver'.

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