sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.

Buda-------------------------------------------------------------------------------------------------------                                                                                                                                                                O que é sistema imunológico

O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Entre as células de defesa estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da aids. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os micro-organismos estranhos que entram no corpo humano.
O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responde adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.

HIV e aids

Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco?
Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres.
O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da aids (HIV)?
Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.
Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?
Até o começo da década de 1990, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).
Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?
O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.
Otávio, 35 anos
Soropositivo há 4 anos
Sou casado há seis anos e descobri que sou portador do HIV há quatro anos, mas isso não significa que eu tenha contraído o vírus nessa época. Eu o contraí antes, porque nunca traí minha esposa.
Casamos e depois de três anos resolvemos ter filhos e minha esposa não conseguia engravidar.
Ficamos tentando durante um ano e nada, até que ela procurou seu médico e ele pediu para que fizéssemos exames, inclusive o anti-HIV.
Fizemos os exames e fui com ela ao médico levar os resultados. Minha esposa tem o costume de abrir os resultados dos exames antes do médico, mas dessa vez ela não quis abrir.
Fui com ela ao médico e ele abriu os resultados e disse que tínhamos um problema e que era grave. E contou que nós dois éramos portadores do vírus HIV, pediu para que refizéssemos o teste, mas avisou que quando dá positivo na primeira vez, é difícil dar errado.
Ele disse que teríamos que evitar filhos e não sei o que foi pior, saber que tínhamos esse vírus ou saber que não poderíamos ter filhos.
Fomos para casa sem conversar, os dois quietos pensativos. Minha esposa casou virgem e eu sinto muito remorso pelo que fiz, apesar de não saber que era portador quando casei.
Pedi perdão por ter acabado com os sonhos dela e ela me perdoou, e nunca me perguntou como eu contraí o vírus e eu também nunca quis falar desse assunto. Prá que ficar remoendo, já foi mesmo.
Começamos a nos informar sobre a doença, fazemos exames periodicamente e tomamos o coquetel diariamente. Eu não tenho problemas com efeitos colaterais, mas minha esposa já passou muito mal.
Um médico já nos disse que podemos ter um filho, fazendo o tratamento adequado tomando o medicamento durante toda a gestação, mas não queremos, porque e se morrermos logo, quem vai cuidar da criança ?
Então deixa prá lá, fazer o que ?
Agora é conviver com o vírus e seguir em frente.







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